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Felipe Karam marca o retorno do projeto Chapéu Acústico ao Salão Mourisco após quase dois anos de pausa

Evento reabre dia 30/11, na Biblioteca Pública do Estado

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O Show Água de Santo apresenta o trabalho autoral mais recente do violinista popular gaúcho Felipe Karam - Foto: Divulgação - BPE
Por ASCOM | BPE

A Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul (BPE) e o Chapéu Acústico apresentam o show “Água de Santo”, com Felipe Karam Trio, dia 30 de novembro, às 19h, no Salão Mourisco da BPE.

Após quase dois anos de interrupção, em cumprimento às diretrizes estaduais de segurança em combate à Covid-19, a Biblioteca Pública do Estado, instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), reabre o Salão Mourisco para receber o projeto Chapéu Acústico, com duas apresentações em 2021. 

O Chapéu Acústico funciona com entrada livre, mediante contribuição espontânea. As reservas podem ser feitas por telefone ou pelo e-mail, com chegada até 15 minutos antes do início do evento. É obrigatório o uso de máscara e a apresentação de comprovante de vacinação com documento, cumprindo os protocolos de saúde do Governo do Estado. O número de vagas é limitado.

Com produção de Marcos Monteiro, o projeto acontece desde 29 de setembro de 2016, sempre na Biblioteca Pública e já contou com mais de 150 apresentações, com artistas locais e estrangeiros, nos gêneros jazz, música popular, bossa nova e choro, trazendo jovens e músicos consagrados.

Felipe Karam Trio

O Show Água de Santo apresenta o trabalho autoral mais recente do violinista popular gaúcho Felipe Karam e releituras de artistas como Djavan e Dorival Caymmi. Será apresentado por Felipe Karam no violino de cinco cordas, Max Garcia no violão e Miguel Tejera nos baixos. Segundo o violinista, os temas contidos neste trabalho, do segundo disco solo de sua carreira, Água de Santo, “consolidam a maturidade musical do seu violino inserido na música popular improvisada”. No repertório serão apresentados temas instrumentais e autorais de origem brasileira, contendo ritmos e gêneros como choro, samba, chamamé, ijexá e baião, representando a sonoridade de violino e a estética musical, dentro da linguagem do Jazz Brasil, que o músico sempre buscou. Karam afirma que encontrou neste trabalho um resultado representativo no que diz respeito ao conceito musical e ao estilo de composição. Os músicos que o acompanham também contribuíram para a criação dos arranjos e da estética, misturando as influências de cada um e chegando aum resultado singular. O espectador pode se preparar para um show marcante e comovente, com uma nova sonoridade de violino, bastante conversa entre os instrumentos e solos improvisados.

Sobre o CD

Já está disponível em todas as plataformas digitais o segundo disco solo da carreira de Felipe Karam, “Água de Santo”. Segundo Karam, este disco “consolida a maturidade musical do seu violino inserido na música popular improvisada”. As músicas instrumentais e de origem brasileira, contendo ritmos e gêneros como choro, samba, chamamé, ijexá e baião, conseguem representar a sonoridade de violino e a estética musical, dentro da linguagem do Jazz Brasil, que ele sempre buscou. O título celebra uma das músicas do disco, em “samba jazz”, chamada Água de Santo, que também possui influência dos tambores do candomblé. Outro samba, intitulado “Samba Pro Will”, composto para o seu filho “William”, antes mesmo de seu lançamento, foi selecionado para representar o estado do RS no Festival Latino-Americano Musicanto, em Santa Rita-RS. O CD com doze faixas, gravado na Tech Áudio estúdio, em meados de 2020, conta com as composições e arranjos de Felipe Karam e parcerias, a produção musical de Antonio Flores, a masterização de Marcos Abreu e a ilustração gráfica de Leo Lage.

Felipe Karam

Natural de Porto Alegre, Felipe Karam é bacharel em Violino UFRGS (2002) e Mestre em Music Performance pela City University London (Londres-UK 2012). Desde o início de sua trajetória, ainda em 1998, já sabia que queria fazer música popular ao violino. Com o Café Acústico, foi agraciado pelo Prêmio Açorianos (Melhor Grupo de MPB - 1999 e 2000) e vencedor do Festival de Música de Porto Alegre. A partir de 2004, deu início à sua carreira internacional, dividindo-se entre Brasil, Inglaterra e Estados Unidos. As formações internacionais de maior destaque foram Pocket Caravan, (3 discos lançados em Londres-UK), Grupo Caratinga (1 disco/1 Press Award UK 2011 - Melhor CD de Música Brasileira) e o trio Brazilian Ensemble (Prêmio Funarte de Concertos Didáticos 2012). Músico internacional, dividiu palco com artistas e grupos de renome como Xangai, Renato Borghetti, Miltinho Edilberto, Samuca do Acordeon, Chico Chagas, Só Pra Contrariar e Pedrinho Figueiredo. Como formador musical, destaca-se a ida aos Estados Unidos, onde ministrou a disciplina "História e Apreciação da Música LatinoAmericana" (programa de intercâmbio de professores - bolsa Fulbright Scholar in Residence Award), e o projeto Violino No Choro, contemplado pela Lei Aldir Blanc em 2020. De trabalho solo, Karam tem dois discos lançados: De Sol a Sol, no qual arranja, compõe e interpreta, gêneros e ritmos da música brasileira e internacionais - duas indicações ao Prêmio Açorianos de Música e ganhador do FEMUCIC 2019 - e Água de Santo, gravado recentemente, em meio a pandemia. Entre as premiações aqui no Brasil, Karam foi reconhecido pelo Prêmio Trajetórias pela prefeitura de Porto Alegre, Prêmio Fac Digital RS e Festival UP 2020.

Serviço

O quê: Chapéu Acústico com Felipe Karam Trio

Quando: dia 30 de novembro de 2021

Horário: 19h

Onde: Salão Mourisco da Biblioteca Pública do Estado (Riachuelo, 1190 - Centro Histórico, Porto Alegre/RS)

*Contribuição espontânea e lugares limitados, mediante comprovante de vacinação + Documento Reservas pelo fone (51)3224-5045 ou e-mail bibliotecapublicadors@gmail.com

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