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Queijo Artesanal Serrano pode se tornar Patrimônio Cultural Imaterial do Rio Grande do Sul

Publicação de parecer do Iphae abre prazo de 30 dias para que interessados possam se manifestar sobre o registro do bem Cultural

Publicação:

a história do queijo serrano está profundamente ligada à cultura gaúcha.
A história do queijo serrano está profundamente ligada à cultura gaúcha. - Foto: Arqivo Iphae
Por Carlos Hammes | Ascom Sedac

Uma tradição centenária do Rio Grande do Sul está mais perto de ser oficialmente reconhecida. O Diário Oficial do Estado publicou, nesta terça-feira (09), notificação de encaminhamento de parecer técnico que pode transformar o Modo de Fazer Queijo Artesanal Serrano em Patrimônio Cultural Imaterial do Estado. A publicação do documento abre período de 30 dias para que interessados possam se manifestar sobre o registro do bem cultural. As manifestações devem ser encaminhadas ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae), via Protocolo da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) ou enviadas pelo correio.

Emitido pelo Iphae, o parecer, disponível para consulta no link, detalha o processo histórico e cultural da produção do queijo serrano, que começou há mais de dois séculos com o estabelecimento das primeiras fazendas na região dos Campos de Cima da Serra. O próximo passo do processo de tombamento é a análise do documento pela Câmara Temática do Patrimônio Cultural Imaterial (CTPCI). Se aprovado, o Modo de Fazer Queijo Artesanal Serrano será inscrito no Livro de Registro dos Saberes, consolidando seu status de patrimônio imaterial do estado.

De acordo com o documento, a história do queijo serrano está profundamente ligada à cultura gaúcha. Inicialmente, a produção estava associada à pecuária extensiva e aos tropeiros, e, mesmo com as inovações tecnológicas, como a prensa hidráulica e o coalho industrial, a essência e os métodos tradicionais foram preservados. “O Modo de Fazer Queijo Artesanal Serrano se enraíza na mítica missioneira tomando o vocábulo ‘mítico’ não como uma mera estória tradicional, porém como uma narrativa estruturante das dinâmicas histórica, social e cultural do Rio Grande do Sul”, informa o texto.

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