Dicionário de Filmes Gaúcho ganha lançamento na Cinemateca Brasileira
Encontro contará com sessão de autógrafos do editor do livro, Glênio Póvoas, em São Paulo
Publicação:
O Instituto Estadual de Cinema (Iecine), instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), promove nesta sexta-feira (31/1) o lançamento do “Dicionário de Filmes Gaúcho - Longa-metragem 1911-2022” na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. O evento contará com a exibição de dois longas representativos de períodos distintos do cinema regional e uma sessão de autógrafos com o editor e organizador do livro, Glênio Póvoas, além de um bate-papo com a presença do pesquisador Arthur Autran. A atividade é gratuita.
A programação inicia às 17h, com a exibição de “Pára, Pedro!” (1969) - considerado um dos títulos mais populares do audiovisual gaúcho -, de Pereira Dias, e estrelado por José Mendes. Em seguida, às 19h, será exibido “Mulher do Pai” (2017), de Cristiane Oliveira, representando as produções contemporâneas feitas no Rio Grande do Sul. Após as sessões, Póvoas e Autran irão conversar com o público sobre o processo de indexação e pesquisa da obra.
O “Dicionário de Filmes Gaúchos – Longa-metragem 1911-2022” é a última etapa do projeto “Primavera Gaúcha”, desenvolvido entre 2023 e 2024 por meio de um convênio da Sedac com o Ministério da Cultura (MinC), viabilizado por recursos de uma emenda parlamentar do deputado federal Ubiratan Sanderson. Criado com o objetivo de celebrar e divulgar o cinema do Estado, “Primavera Gaúcha” foi organizado em torno de 20 filmes representativos, resultando em mostras especiais no cinema e no streaming e um catálogo.
O livro também é um desdobramento do Portal do Cinema Gaúcho, lançado no mês de maio de 2023 e vinculado ao site da Cinemateca Paulo Amorim, com atualizações constantes, já ultrapassando mais de 800 longas catalogados.
O critério de seleção dos 421 filmes de longa-metragem compilados no Dicionário é a participação do Rio Grande do Sul como produtor ou co-produtor, buscando gerar uma ideia precisa da evolução do cinema realizado no Estado a partir da década de 1950, com “Vento Norte” (1951), até o início da produção regular a partir de “Coração de Luto” (1967). Estão contemplados o período do “cinema de bombacha e chimarrão”, o “ciclo super-8” e o “Novo Cinema Gaúcho”, com produções realizadas em Bagé, Caxias do Sul, Erechim, Passo Fundo, Pelotas, entre outras cidades.
Todos os títulos elencados vêm acompanhados de ficha técnica e verbete. O design é de Leo Lage (Aro33) e a publicação tem 215 páginas, com imagens coloridas.