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MARGS promove rodas de conversa durante a exposição “Christina Balbão — Além do silêncio”

Equipes do MARGS e membros da AAMARGS discutem processo de produção, curadoria e relação com a artista em rodas de conversa

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Fotografia de Isabela Giongo (4) MARGS red
“Conversas no Museu” envolverá as equipes do Museu, a Associação de Amigos e as curadoras - Foto: Isabela Giongo
Por Ascom | MARGS Edição: Silvia Martins | Ascom Sedac

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), promoverá, como parte do amplo Programa Público da exposição “Christina Balbão – Além do silêncio”, rodas de conversa envolvendo as equipes do Museu, como parte do já tradicional evento “Conversas no Museu”, organizado pela Associação dos Amigos do MARGS (AAMARGS).

As atividades gratuitas ocorrerão nesta terça-feira (21) e nos dias 23 de janeiro, 20 de fevereiro, e 19 de março do próximo ano, sempre às 14h30, no Auditório do MARGS. Não há necessidade de inscrição prévia. São 60 lugares, por ordem de chegada. A exposição “Christina Balbão – Além do silêncio” envolveu todos os Núcleos do Museu em sua produção, em atividades como restauração, catalogação e pesquisa. As várias equipes seguem agora trabalhando publicamente a exposição, sobretudo o Núcleo Educativo e de Programa Público, que ativa a mostra a partir de atividades educativas e visitas mediadas.

Assim, ao longo de todo o período expositivo até março de 2024, no evento mensal “Conversas no Museu”, as equipes abordarão o processo de produção da exposição, além da recepção dos públicos. As curadoras da exposição, Cristina Barros, Mel Ferrari e Blanca Brites, também participarão abordando o processo de pesquisa, as decisões curatoriais e expográficas que culminaram na exposição. E, visto que Christina Balbão integrou a AAMARGS desde sua aposentadoria, em 1987, até seu falecimento, em 2007, membros e ex-membros da Associação abordarão a relação de Christina Balbão com a AAMARGS e as memórias de convívio com a artista.

Palestrantes

Blanca Brites é uma doutora em História da Arte Contemporânea pela Universidade de Paris I - Panthéon-Sorbonne. Ela é professora titular sênior do Departamento de Artes Visuais e do PPGAV do Instituto de Artes da UFRGS. Suas pesquisas se concentram em acervos de arte, arte no RS e arte e loucura. Ela é coautora da exposição e livro "Iberê Camargo: Persistência do Corpo" e tem artigos publicados no livro "100 de Artes Plásticas no Instituto de Artes da UFRGS" e no Catálogo Geral da Pinacoteca Barão de Santo Ângelo. Ela coordenou o Acervo Artístico da Pinacoteca Barão de Santo Ângelo de 2001 a 2011 e foi curadora da Microgaleria Arte Acessível do StudoClio Instituto de Arte & Humanismo em Porto Alegre. Ela também faz parte do Coletivo Pulsar e foi curadora da exposição "ESTA COISA QUE PULSA" no Museu da UFRGS em 2023. Além disso, ela é curadora adjunta do Museu Estadual Oficina de Criatividade do Hospital Psiquiátrico São Pedro e membro do Comitê Brasileiro de História da Arte e da Associação Internacional de Críticos de Arte.

Cristina Barros é uma pesquisadora e educadora com experiência em curadoria de artes visuais. Atualmente, é mestranda em História, Teoria e Crítica de Arte pelo PPGAV da UFRGS e bacharela em História da Arte pelo mesmo instituto. Além disso, trabalha como curadora-assistente e coordenadora de programa público no Museu de Arte do Rio Grande do Sul — MARGS. Também participou do Programa Educativo da Bienal do Mercosul e coordenou equipes educativas temporárias no Farol Santander Porto Alegre. É representante do Brasil na Red-LEHA.

Eslly Ramão é estudante de Teatro na UFRGS e membro da Rede Espiralar Encruza. Participou de peças teatrais, como "Carne Viva" e "SobreVivo — Antes que o baile acabe", e trabalhou no projeto VERAFRO, atuando como ator, performer e mediador de conversas. Também participou do projeto TocArte como ator e performer e foi mediador e arte-educador na Fundação Iberê Camargo. Além disso, foi mediador na 13° Bienal do Mercosul e atualmente faz parte do Núcleo Educativo e de Programa Público do MARGS.

Mel Ferrari é uma especialista em Economia da Cultura e mestre em História da Arte. Ela coordena o núcleo de curadoria e produção do Museu de Arte Contemporânea do RS e já trabalhou em diversas instituições, como o Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Instituto de Artes Visuais do RS, Pinacotecas da Prefeitura de Porto Alegre, Instituto Goethe, Farol Santander Porto Alegre e Fundação Bienal do Mercosul. Além disso, foi coordenadora do Colegiado Setorial de Artes Visuais do RS e é sócia e produtora da Papelera, feira de artes gráficas. Mel também realizou acompanhamento artístico dos residentes da Galeria Ista e é idealizadora do projeto Mulheres nos Acervos, que recebeu destaque no Prêmio Açorianos de Artes Plásticas em 2019.

Raul Holtz é um arquivista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e especialista em história, patrimônio e identidades pela Faculdade Unyleya. Ele coordenou o projeto de digitalização do Acervo Artístico do MARGS e organizou a publicação do Catálogo Geral de Obras do Museu. Atualmente, ele coordena o Projeto de Digitalização do Acervo Documental da instituição, é membro do comitê de Acervo do MARGS e coordena o Núcleo de Acervos e Pesquisa do Museu desde 2012.

Tatiana Funghetti é licenciada em Artes Visuais e possui pós-graduação em Educação Infantil. Ela atuou como professora e arte-educadora em instituições formais e não formais. Atualmente, ela é servidora pública e coordenadora do Núcleo Educativo e de Programa Público do MARGS.

Naida Corrêa tem formação em Desenho e Plástica, com licenciatura pela Feevale, e pós-graduação em Conservação de Bens Culturais Móveis pela Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro. Ela é reconhecida como uma das mais destacadas restauradoras de obras de arte em atividade no Rio Grande do Sul, com uma trajetória que inclui diversos cursos, aperfeiçoamentos, prêmios e acompanhamento de estudantes de restauração. Naida é servidora de carreira do Estado do RS e trabalhou no Museu de 1997 a 2023, sendo a profissional que mais tempo esteve envolvida com a conservação e o restauro de obras do acervo do MARGS.

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