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Casa de Cultura Mario Quintana apresenta terceira edição do “Sons CCMQ”

Felipe Merker Castellani e Loua Pacôm Oulai exploram ritmos da cultura africana em espetáculo musical

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No fundo, há uma parede com portas de vidro emolduradas por madeira, que refletem luzes azuladas e objetos difusos. No centro da imagem, dois homens estão tocando tambores africanos. À esquerda, Felipe Merker Castellani, um homem de óculos, pele clara e barba grisalha, usando uma camisa preta e tocando um tambor com as mãos. À direita, Loua Pacom Ouali, um homem de pele negra, óculos e boné preto, vestindo uma camisa estampada com padrões geométricos verde e vermelho, tocando um tambor com a mão direita.
Felipe e Loua fazem show nesta terça-feira, às 19h, no Jardim Lutzenberger - Foto: Bruna Fraga/Divulgação CCMQ
Por ascom ccmq I edição: ascom sedac

A Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), promove nesta terça-feira (19/11), às 19h, o terceiro encontro do projeto de apresentações musicais “Sons CCMQ”. Nesta edição, os artistas convidados Loua Pacôm Oulai e Felipe Meker Castellani apresentam o espetáculo musical “Tudo é ritmo!”. A concepção do espetáculo parte do conceito de ritmo inspirado no conhecimento musical e filosófico das culturas africanas do continente e da diáspora. Com entrada gratuita, a apresentação ocorre no Jardim Lutzenberger, no 5° andar da CCMQ. 

Segundo a curadora do “Sons CCMQ”, Mauryani de Oliveira, esse encontro irá apresentar composições baseadas em claves rítmicas afro-brasileiras, como o jongo, e oeste-africanas, como das culturas Malinke e Akan.

Iniciado em setembro, o projeto busca trazer narrativas da sonoridade gaúcha a diferentes espaços da CCMQ, com novos convidados a cada mês. A última edição de 2024 está prevista para o dia 10 de dezembro. 

O plano anual da Casa de Cultura Mario Quintana é financiado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com o patrocínio direto do Banrisul, patrocínio Master Nubank, patrocínio prata CEEE Equatorial e patrocínio Statkraft; apoio de Panvel, Banco Topázio, DLL, Navegação Aliança, Tintas Renner e iSend; e realização da Sedac e do Ministério da Cultura – Governo Federal.

Serviço
“Sons CCMQ” de novembro: Tudo é ritmo! - com Loua Pacôm Oulai e Felipe Merker Castellani
Quando: Terça-feira, 19 de novembro, às 19h
Onde: Jardim Lutzenberger, 5° andar da CCMQ (Rua dos Andradas, 736)
Entrada gratuita

Sobre a curadora

Mauryani de Oliveira é natural de Belém do Pará, mas mora em Porto Alegre há sete anos, onde atua como produtora executiva, gestora de projetos e curadora artística. Ela já esteve à frente de projetos no Farol Santander, no Instituto Ling e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Sobre os convidados

Felipe Merker Castellani é professor, pesquisador e artista multimídia. Suas pesquisas atuais têm como ponto central as práticas musicais experimentais e o estudo das epistemologias afrodiaspóricas e seus desdobramentos no campo das artes, em especial no contexto musical. Como artista, desenvolve instalações interativas, videoinstalações e performances audiovisuais em parceria com artistas de diversas áreas. Participou de eventos nacionais e internacionais dedicados à criação artística experimental, como o Encontro Internacional de Música e Arte Sonora, o Sonorities Festival (Belfast, Irlanda do Norte), o Festival Sonoimágenes (Buenos Aires, Argentina), a Mostra Arquinterface (Galeria de Arte do Sesi São Paulo), o Programa de Exposições Individuais do Centro Cultural São Paulo, a Mostra Labmis 2016 (Museu da Imagem e do Som, São Paulo), dentre outros. Atualmente, é professor-adjunto do Departamento de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e membro do corpo docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Loua Pacôm Oulai é formado em Teatro-dança e Comunicação Oral pelo Instituto Nacional Superior de Artes e de Ação Cultural (Abidjan, Costa do Marfim). Hoje é estudante do curso de licenciatura em Música da UFRGS. Oulai é um artista multifacetado que vive no Brasil desde 2016, onde atua em diferentes contextos, difundindo o legado cultural marfinense por meio de contações de histórias, espetáculos cênicos e musicais, palestras, entre outros. Como percussionista, é reconhecido pela sua especialização em instrumentos como djembê, dumdum e krin. Com sua paixão pela arte e cultura, o artista é uma inspiração para todos que buscam expressar sua criatividade e compartilhar sua herança cultural.

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