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Diagnóstico de acessibilidade vai orientar adequações em instituições culturais do RS

A iniciativa viabiliza adequações para a acessibilidade universal nas instituições e promove democratização do acesso à cultura

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Montagem com três imagens de uma maquete tátil do Museu de Arte do Rio Grande do Sul. Na primeira, duas pessoas aparecem tocando a maquete. A segunda, mostra a maquete em plano mais aberto e a terceira mostra um detalhe de uma pessoa lendo a inscrição em braile.
O diagnóstico será elaborado por uma equipe multidisciplinar e norteará os projetos de adequações. - Foto: Solange Brum / Ascom Sedac
Por Carlos Hammes / Ascom Sedac

As 21 instituições e programas culturais vinculados à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) vão receber, entre 17 e 24 de fevereiro, a visita técnica de uma empresa especializada para a elaboração do diagnóstico de acessibilidade. O objetivo é identificar barreiras físicas, sensoriais e cognitivas nos espaços culturais e propor intervenções que assegurem a inclusão e a democratização do acesso às instituições, promovendo  acessibilidade universal.

De acordo com a titular da Sedac, Beatriz Araujo, a iniciativa está alinhada com o Mapa Estratégico do Governo do Estado, que determina a promoção de políticas de inclusão social. “A universalização do acesso à cultura é uma demanda prioritária, precisamos fazer com que todas as pessoas sintam-se acolhidas, respeitadas e valorizadas em nossas instituições. Cultura é pertencimento, e nosso compromisso é assegurar que ninguém fique de fora desse direito fundamental”, afirmou Beatriz. 

De acordo com o diretor-geral-adjunto da Sedac, Fabrício Marquezin Covcecich, a partir do diagnóstico, que terá investimento de R$ 365,7 mil, será possível otimizar os recursos disponíveis para as adequações, incluindo valores já destinados a reconstrução de instituições atingidas pela enchente de 2024. “Acessibilidade é um compromisso fundamental da Secretaria da Cultura e, com este projeto, damos um passo importante para garantir que todos possam usufruir plenamente dos nossos espaços e programações, sem barreiras. Mais do que adequar estruturas, queremos promover uma mudança real, tornando os equipamentos culturais do estado verdadeiramente inclusivos”, avalia.

A consultoria responsável pelo diagnóstico, a empresa Marina Baffini de Castro, vai aplicar metodologia própria desenvolvida para atender aos requisitos legais e normativos de acessibilidade. A vistoria inclui a análise de estruturas físicas, a adequação às normas técnicas e os diferentes perfis de públicos que frequentam esses locais. O diagnóstico será elaborado por uma equipe multidisciplinar composta por especialistas em inclusão, acessibilidade arquitetônica e comunicação assistiva e norteará os projetos de adequações. “Esse diagnóstico vem para entender a condição de cada instituição e as disparidades entre elas, trazer informações e conhecimentos para que todos possam ficar equiparados na otimização da fruição artística para pessoas com qualquer característica”, informa Marina.

Covcecich, a diretora do Sistema Estadual de Museus, Doris Couto, e o assessor técnico da Sedac, Wagner Oliveira Mattos, buscam experiências de sucesso em instituições culturais da região sudeste brasileira para inspirar o trabalho de adequação dos espaços gaúchos. As primeiras visitas técnicas já foram realizadas na cidade de São Paulo, entre os dias 13 e 14 de fevereiro, em instituições como o Museu da Bolsa do Brasil e o Museu Judaico, ambos na capital paulista. O grupo ainda vai conhecer, nas próximas semanas, soluções adotadas em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. 



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