Beatriz Araujo tomou posse na tarde desta quarta-feira (2) como a nova Secretária de Estado da Cultura. A cerimônia de transmissão de cargo ocorreu na sede da Sedac, no 10º andar do Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), em Porto Alegre, e contou com a presença de servidores da secretaria, imprensa e nova equipe. A ata teve as assinaturas dela e de seu antecessor, Victor Hugo, formalizando a sucessão.

Após a formalidade, houve pronunciamentos de ambos. “Um momento que tem uma dimensão social, política, humana e necessária de reafirmar a agenda da cultura”, destacou o ex-secretário. O tom da cerimônia foi de emoção e amizade, já que ambos se conhecem dos anos de trabalho e vivência na cultura gaúcha. Após desejos de uma boa jornada, com frase do escritor pelotense Simões Lopes Neto, Victor Hugo passou a palavra à nova secretária.

Beatriz Araujo iniciou sua fala elogiando o processo de transição e a colaboração do antecessor. Ela, que acompanhou, ainda na década de 80 a criação da secretaria de Estado da Cultura (Sedac), festeja o retorno da pasta e garante que seu trabalho não será de rompimento, mas de evolução do que vem sendo feito. “Ao receber o convite, eu não podia entender de outra forma que não fosse a possibilidade de trabalhar no resgate do que eu considero que deve ter protagonismo no Estado do Rio Grande do Sul, que é a nossa cultura”, afirmou. Beatriz se diz muito tranquila para assumir o cargo por ter total apoio do governador Eduardo Leite. “Assumir a secretaria pra mim é sinônimo de missão”, enfatiza.

Durante seu pronunciamento, Beatriz destacou ainda a importância da integração com o Conselho Estadual de Cultura (CEC): “Eu quero estar muito afinada com o Conselho, trabalhar em conjunto, e dar sequência a essa relação tão bonita que o Victor criou com todos os colaboradores e com o colegiado”, declarou.

Beatriz Araujo atua há 34 anos no setor cultural. Foi duas vezes secretária de Cultura de Pelotas. Ao longo das gestões, criou o Conselho Municipal de Cultura e o Sistema Municipal de Museus. Como produtora cultural, entre outras atividades, produziu cinco edições da Feira do Livro de Pelotas, atuou na 11ª Bienal do Mercosul e fez parte projeto Jardim Lutzenberger, na Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), em Porto Alegre.