De hoje (30) a 15 de maio, o Museu Histórico Farroupilha (Piratini) – instituição da Secretaria da Cultura (Sedac) – apresenta uma exposição com enfoque na alma do gaúcho. De autoria do autodidata Juliano Gomes Madruga, a mostra ilustra o dia a dia do gaudério do século 19, em seus traços e o esboço de uma cultura milenar que fez e faz o Rio Grande.

“Para trilharem o caminho das guerras, os ditos gaúchos fizeram outra revolução. O próprio nome já diz: gaúcho é aventureiro a cortar distâncias. Nômades e tropeiros fixaram moradia com a criação do gado, onde surgem o uso do cavalo e a fantástica mobilidade destes homens que fizeram dos animais a extensão de seu próprio corpo”, explica Juliano – ampliando o cenário que o visitante encontrará na exposição.

Entusiasmada com a mostra que integra o calendário do primeiro semestre do Museu Farroupilha, a diretora da instituição, Francieli Domingues, diz que “as obras de Juliano traçam com sensibilidade a formação cultural sulina que ainda resiste nos mais diversos rincões. Este resgate é parte fundamental da nossa instituição.”

A exposição pode ser conferida de segunda a sexta, das 9h às 11h30 e das 13h30 às 17h, e sábados e domingos, das 14h30 às 17h – entrada franca. O Museu Histórico Farroupilha fica na Rua Coronel Pedroso, 77 – Piratini/RS.

Sobre o autor
Juliano Gomes Madruga, 22 anos, é natural de Pinheiro Machado. O desenho é uma de suas paixões desde a infância. Em contato com a lida no campo aprimorou o gosto pela arte, tornando seu ofício registrar, em linhas de grande sensibilidade, as cenas corriqueiras e melancólicas do pampa e sua essência.