Dulce Helfer e Gilberto Perin nos 29 anos da CCMQ
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São onze imagens de cada fotógrafo, em cor e preto e branco, com uma visão sensível e única da Casa de Cultura, mostrando as muitas facetas de um espaço multicultural, turístico e emblemático para a história de Porto Alegre. O nome da mostra é uma citação do título do livro homônimo, lançado em 1980, e que rendeu a Mario Quintana o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (ABL).
Os fotógrafos:
Dulce Helfer
Trabalhou 27 anos no jornal Zero Hora, em Porto Alegre e na Secretaria de Estado da Cultura, em 1990. Já realizou dezenas de exposições individuais e coletivas e recebeu 24 prêmios, entre eles: Sociedad Interamericana de Prensa, dois Prêmios Press, como melhor fotógrafa do RS, Prêmio Nacional de Direitos Humanos, Prêmio de Fotografia do Banco Itaú e Prêmio de Cultura Joaquim Felizardo. Participou com textos e fotos em 48 livros. Na área de cinema, trabalhou com David Lynch e fez still e making off em filmes dos diretores Tabajara Ruas, Beto Souza e Roberto Gervitz.
Em 2018, participou do livro de Fernanda Montenegro e lançou o projeto de sustentabilidade das águas, chamado “Poesia Líquida”, com lançamento de um livro e exposição no Museu de Arte do Rio grande do Sul (MARGS), onde, nos três meses de exibição recebeu mais de 22 mil visitantes. Está selecionada para a Bienal BlackBrazilArt, que irá percorrer diversos estados do Brasil.
Gilberto Perin
Graduado em Comunicação Social pela PUCRS, é fotógrafo, roteirista e diretor de cena. Em 2018, apresentou a individual “Linha d’Água/ Sem Identificação”, no MARGS. Em 2019, expôs a série “Fake Photos”, no Centre des Artes da Escola Internacional de Genebra, Suíça; e também apresentou a individual “Sem Identificação” n’A Pequena Galeria, em Lisboa, Portugal.
No Museu do Futebol (SP), integrou o projeto “Vestiário” (2013), junto com Felipe Barbosa e VJ Spetto, com fotos dos vestiários de um time de futebol da segunda divisão no Rio Grande do Sul. “Camisa Brasileira”, outra exposição com fotografias da mesma série, participou do Circuito de Artes-Sesc no Rio Grande do Sul (2010 a 2012), além de exposição na França (2011) e Itália (2014). Participou de diversas coletivas, entre elas: “Queer Museu” (2017/2018), em Porto Alegre e Rio de Janeiro. Publicou dois livros: “Camisa Brasileira” (2011), ensaio fotográfico nos vestiários de futebol; e “Fotografias para Imaginar” (2015), a partir de exposição do mesmo nome. Tem fotografias no MARGS, Museu de Arte Contemporânea (MACRS), Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG), em Pelotas (RS), Centro Cultural Érico Veríssimo, Casa de Cultura Mario Quintana e em coleções particulares no Brasil e Exterior.