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Jardim Paleobotânico de Mata é inscrito no Livro de Tombo do IPHAE

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Com a importância cultural do Jardim, o Iphae julgou favorável o seu tombamento e a inscrição no Livro Tombo
Com a importância cultural do Jardim, o Iphae julgou favorável o seu tombamento e a inscrição no Livro Tombo - Foto: Rômulo Fernandes

O Jardim Paleobotânico de Mata foi inscrito nesta terça-feira (26) no Livro de Tombo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae).

Uma comitiva composta pelo prefeito municipal Sérgio Bruning e pelo secretário de Cultura, Turismo e Paleontologia, Jéferson Saurin, foi recebida pelo secretário de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do RS, Victor Hugo, pela Diretora do Iphae, Renata Galbinski Horowitz, e pelo Diretor de Turismo da Sedactel, Abdon Barretto Filho.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) realizou no início do mês uma cerimônia de tombamento do Jardim.

No ano de 1980, a prefeitura municipal de Mata, juntamente com a Universidade Federal de Santa Maria, por meio de assinatura de convênio, delimitou uma área de aproximadamente 3,6 hectares onde se encontravam in situ importantes exemplares de fósseis de madeiras petrificadas observáveis hoje na região central do Rio Grande do Sul.

A área foi desapropriada pelo poder público municipal para servir como um local de proteção, pesquisa e visitação, originando o atual Jardim Paleobotânico de Mata, local com valor científico e educacional tanto para o público acadêmico e escolar, quanto para o cidadão em geral, indicado a receber tanto atividades turísticas, quanto atividades de pesquisa e educação.

O Jardim Paleobotânico de Mata caracteriza-se por:

 - ser um sítio de valor paleontológico, paisagístico e científico;

- poder ser considerado um monumento natural, sítio ou paisagem que importe conservar e proteger pela feição notável com que foi dotado pela natureza;

 - constituir-se em registro relevante para a compreensão da evolução da história do planeta e consequentemente para a história do ambiente atualmente ocupado pela sociedade e no qual ela desenvolve suas relações;

- representar, juntamente com os demais sítios e afloramentos fósseis da mesma tipologia na região (lenhos fossilizados), um registro único no contexto sul-rio-grandense;

- preservar elementos integrantes da identidade regional, uma vez que conta a história do patrimônio fóssil que está inserido na paisagem e no cotidiano da região; - configurar-se em tipologia de bem que, apesar de fazer parte da diversidade de elementos que compõem o Patrimônio Cultural Estadual, ainda não foi acautelado por este Instituto.

Com a importância cultural do Jardim Paleobotânico de Mata, o Iphae julgou favorável o seu tombamento e a inscrição no Livro Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico.

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