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MARGS apresenta o Cine Verão Tropical pelo Programa Público da exposição “Glauco Rodrigues — Tropical”

Publicação:

4196 Glauco Rodrigues   Tropicália
Bagé/RS, 1929 - Rio de Janeiro RJ, 2004 Tropicália, 1989 Serigrafia, 50,5 x 71 cm - Foto: Glauco Rodrigues
Por Ascom | Margs Edição: Silvia Martins | Ascom Sedac

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), apresenta o Cine Verão Tropical pelo Programa Público da exposição “Glauco Rodrigues — Tropical”, atualmente em exibição no Museu.

Será um ciclo com cinco sessões do filme “Glauco do Brasil” (2015), no Auditório do MARGS, nos dias 01, 11, 15 e 25 de fevereiro e 16 de março, sempre às 16h. Esta última contará com a participação do diretor do documentário, o cineasta Zeca Brito.

As sessões são abertas ao público e gratuitas, com limite de 60 lugares por ordem de chegada. “Glauco do Brasil” tem duração de 90 minutos e classificação indicativa livre.

Ocupando duas salas do 2º andar do MARGS (Galeria Iberê Camargo e sala Oscar Boeira), a exposição “Glauco Rodrigues — Tropical” foi inaugurada em 20 de dezembro e permanece em exibição até 16 de abril deste ano. A visitação é gratuita e ocorre de terça a domingo, das 10h às 19h (último acesso às 18h30). Visitas mediadas para grupos podem ser agendadas pelo email educativo@margs.rs.gov.br.

O filme

O documentário “Glauco do Brasil”, de 2015, apresenta, a partir de entrevistas e arquivos, a trajetória de vida do pintor gaúcho Glauco Rodrigues (1929 – 2004). Acompanha as mudanças nas concepções artísticas de Glauco, partindo dos seus anos iniciais em Bagé até sua estadia no Rio de Janeiro. O filme inicia com um depoimento do artista, concedido ao diretor Zeca Brito, quando possuía apenas 12 anos. Além de depoimentos do próprio artista, constam entrevistas com nomes de destaque no campo artístico, como Nicolas Bourriaud, Ferreira Gullar, Gilberto Chateaubriand, João Bosco, Luis Fernando Veríssimo, Camilla Amado e Frederico Morais.

Glauco do Brasil”

Direção: Zeca Brito

Roteiro: Zeca Brito

Fotografia: Bruno Polidoro

Montagem: Jardel Machado Hermes, Virginia Simone

Música: Guilherme Gê, Felipe Puperi

Produtores: Zuleika Borges Torrealba, Letícia Friedrich, Lourenço Sant’Anna, Frederico Ruas, Zeca Brito

Produção: Anti Filmes, Boulevard Filmes, DaMaya

Estreia: 2015

Classificação: livre

Duração: 90 min.

O diretor

Zeca Brito (1986) é cineasta. Possui mestrado em Artes Visuais pela UFRGS, com ênfase em História, Teoria e Crítica, e graduação em Realização Audiovisual pela Unisinos e em Poéticas Visuais pela UFRGS. Dirigiu e roteirizou longas-metragens como “O Guri” (Canal Brasil), “Glauco do Brasil” (Canal Brasil), “Em 97 Era Assim” (Canal Brasil), “A vida Extra-Ordinária de Tarso de Castro” (Canal Brasil), “Grupo de Bagé” (Canal Curta!), “Legalidade” (Telecine Cult) e “Trinta Povos” (Canal Curta!).

A Exposição

Artista nascido em Bagé, Glauco Rodrigues (1929–2004) ficou notabilizado pela sua atuação nas importantes realizações do denominado “Grupo de Bagé” e dos Clubes de Gravura criados nos anos 1950. Assim, seu nome costuma figurar junto ao de artistas como Glênio Bianchetti, Danúbio Gonçalves e Carlos Scliar.

Esse Glauco relacionado à representação do homem e das paisagens do campo, do trabalho rural da pecuária e dos tipos e costumes regionais — ligado, portanto, ao gaúcho e à cultura campeira sulina — foi desde então bastante celebrado. Inclusive pelo MARGS, como atesta a história das exposições do Museu.

Depois de partir, no final dos anos 1950, para experiências no Brasil e na Europa, fixando-se a seguir no Rio de Janeiro, Glauco dá um direcionamento ao seu trabalho em que passa a fazer da história e da cultura brasileira - o maior interesse e tema privilegiado de sua produção.

A exposição enfoca esse “Glauco tropical”, que surge nos anos 1960, explorando os temas de uma identidade brasileira vivenciados a partir da experiência carioca.

Com seu inconfundível grafismo e colorido na figuração de acento pop, são obras nas quais Glauco explora fatos, estereótipos, tipos e complexidades da história e da cultura brasileiras, de forma crítica e analítica.

A mostra apresenta uma seleção de 49 obras do Acervo Artístico do MARGS, no qual o artista está representado por mais de 300 trabalhos. A maior parte foi adquirida em 2018, com a generosa doação de Norma de Estellita Pessôa, viúva de Glauco. Desde então, essas obras foram sendo submetidas a processos de restauração, possibilitando agora que estejam em condições de exibição para esta que é uma primeira apreciação pública do conjunto, a partir de um recorte temático e que cobre um período dos anos 1960 a 1990.

Com curadoria de Francisco Dalcol, diretor-curador do MARGS, e Cristina Barros, curadora-assistente do MARGS, “Glauco Rodrigues — Tropical” integra dois programas expositivos em operação no Museu que são aqui interligados: “Histórias ausentes”, voltado a resgates e revisões históricas, e “História do MARGS como história das exposições”, que aborda a história institucional do Museu.

Serviço

Cine Verão Tropical

Sessões gratuitas do filme “Glauco do Brasil” (2015)

Programa Público da exposição “Glauco Rodrigues — Tropical”

Quando: 01, 11, 15 e 25/02 e 16/0, sempre às 16h

Onde: Auditório do MARGS, 2º andar do Museu. Praça da Alfândega, s/n°, Centro Histórico de Porto Alegre, RS — Brasil — 90010-150

Visitação exposições: terça-feira a domingo, das 10h às 19h (último acesso 18h), com entrada gratuita

 

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