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Ieavi apresenta a exposição “Outra maneira de ver: os 20 anos de uma parceria criativa”

Publicação:

 filme Mulher do Pai
Frame do filme "Mulher do Pai" - Foto: Tula Anagnostopoulos e Cristiane Oliveira

O Instituto Estadual de Artes Visuais (Ieavi), instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), apresenta a exposição “Outra maneira de ver: os 20 anos de uma parceria criativa”, de Tula Anagnostopoulos. Será no dia 01 de junho, às 18h, na Galeria Augusto Meyer, no 3º andar da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ). 

A exposição apresenta ao público cenas dos filmes “Mulher do Pai” e “A Primeira Morte de Joana” de um jeito diferente das produções originais. Dessa maneira, o projeto oferece ao espaço expositivo uma outra forma de ver e ouvir trechos dessas películas, as quais foram selecionadas e remontadas, especialmente, para a exposição. Tula e Cristiane refletem sobre sua parceria criativa em uma videocarta, que também pode ser conferida pelo público.

Tula Anagnostopoulos é artista audiovisual e produtora de filmes. Cristiane Oliveira é roteirista e diretora de cinema e, nesses anos de parceria, uniram seus conhecimentos em trabalhos únicos, resultando na mostra “Outra maneira de ver: os 20 anos de uma parceria criativa”, que transita entre as artes visuais e o cinema, trazendo o novo olhar de Tula sobre os materiais brutos dirigidos por Cristiane Oliveira. Dessa forma, em parceria com a Cinemateca Paula Amorim, a exposição terá uma atividade transversal, na qual serão exibidas as versões originais dos longas “Mulher do Pai” e “A Primeira Morte de Joana” e dos curtas “Messalina” e “Hóspedes.

Sobre as artistas:

Tula Anagnostopoulos (Porto Alegre, 1975) é artista audiovisual e produtora de filmes. Doutora em Poéticas Visuais (2016-2021) pelo PPGAV da UFRGS e mestre em Poéticas Visuais (2011- 2014) pelo mesmo programa e instituição. Orientada pelo Prof. Dr. Hélio Custódio Fervenza, formou-se em Artes Plásticas (1993-1997) com ênfase em Gravura pelo Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS. Possui graduação em Cinema (1998-2000) com ênfase em Edição, pela EICTV, San Antonio de los Baños, Cuba. Como pesquisadora, tem focado seu aprofundamento teórico e conceitual na interface entre Artes Visuais e Cinema. Além disso, também faz parte dos grupos de pesquisa em artes visuais: Veículos da Arte e Audiovisual Sem Destino da UFRGS. Como artista, tem voltado sua produção mais recente para a poética audiovisual, tendo participado de uma série de exposições. Em 2019, participou da exposição coletiva "Techne", com curadoria de Elaine Tedesco e Sandra Becker, que consistiu em duas exposições: uma na Pinacoteca Aldo Locatelli, Porto Alegre-Brasil e outra na sede do Verein Berliner Künstler, em Berlim-Alemanha. Em 2016, montou o filme “Mulher do Pai”, 96 minutos, longa-metragem, ficção, colorido. Direção Cristiane Oliveira, Produção Okna Produções e Transparente Filma; e, em 2019, “A primeira morte de Joana”, longa-metragem de ficção, colorido. Direção: Cristiane Oliveira. Produção: Okna Produções. Brasil, prêmio de melhor montagem de longa-metragem no 49º Festival de Cinema de Gramado (2021). Atualmente,  pesquisa sobre videocartas e audiovisual em seu trânsito entre as artes visuais e o cinema. Além disso, também faz edição de filmes e desenvolve o seu trabalho em poéticas visuais.

Cristiane Oliveira, nascida em Porto Alegre, começou a carreira no cinema como diretora dos curtas “Messalina” (2004) e “Hóspedes” (2008). Durante 2005 e 2007, dirigiu a produtora Clube Silêncio que realizou os longas-metragens “Ainda Orangotangos” (de Gustavo Spolidoro) e “Cão Sem Dono” (de Beto Brant e Renato Ciasca), além de curtas e telefilmes. De 2009 a 2011, esteve à frente da coordenação executiva do programa ANIMATV, que viabilizou a produção de 17 projetos de série e duas séries de animação. Atuou como assistente de direção em longas, curtas e séries, inclusive nos longas “Ainda Temos a Imensidão da Noite” (2019) e “Nove Crônicas para um Coração aos Berros” (2012), de Gustavo Galvão, nos quais também foi corroteirista e produtora associada. Seu primeiro longa como roteirista e diretora, “Mulher do Pai” (2016), uma produção em parceria com o Uruguai, estreou no Festival de Berlim em 2017 e recebeu 20 prêmios, entre eles Melhor Direção no Festival do Rio e Prêmio FIPRESCI no Festival do Uruguai. Atualmente, está produzindo o longa “Até que a Música Pare”, selecionado para o Script Station, laboratório de roteiro do Festival de Berlim 2021. Já teve consultorias nos workshops EAVE on Demand e When East Meets West (Trieste, Itália). O filme é uma coprodução Brasil-Itália e foi contemplada no Edital de Desenvolvimento de Longas-metragens Brasil-Itália (Ancine/DGC). 

 Serviço

Exposição “Outra maneira de ver: os 20 anos de uma parceria criativa”

Abertura: 01 de junho, das 18h às 20h
Visitação: 
de 02 de junho a 06 de agosto. De terça-feira a domingo, das 10h às 19h
Local: 
Ieavi - Galeria Augusto Meyer, 3° andar da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736 - Centro Histórico - Porto Alegre)

Exibição dos filmes

Filme “A Primeira Morte de Joana”
Data: 
07 de junho
Horário: 
19h15
Local: Cinemateca Paulo Amorim, térreo da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736 - Centro Histórico - Porto Alegre/RS)

Curtas: “Messalina” + “Hóspedes”
Data: 05 de julho
Horário: 19h15
Local: Cinemateca Paulo Amorim, térreo da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos
Andradas, 736 - Centro Histórico - Porto Alegre)

Filme “Mulher do Pai”
Data: 26 de julho
Horário: 19h15
Local: Cinemateca Paulo Amorim, térreo da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos
Andradas, 736 - Centro Histórico - Porto Alegre)

Texto: Ascom MACRS
Edição: Silvia Martins | Ascom Sedac

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