MARGS apresenta a exposição “Hélio Fervenza — Conjunto vazio”
Publicação:

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), instituição da Secretaria de Estado da Cultura ( Sedac), e o Banrisul apresentam a exposição “Hélio Fervenza — Conjunto vazio”. A inauguração será realizada no próximo sábado, 12 de agosto, às 10h30, em evento aberto ao público.
A mostra segue em exibição até 15 de novembro, ocupando 2 salas no 2º andar expositivo do Museu. A visitação é de terça a domingo, das 10h às 19h (último acesso 18h), com entrada gratuita.
“Hélio Fervenza — Conjunto vazio” apresenta um panorama dos 40 anos de produção do artista, pesquisador e professor, que completa 60 anos em 2023. Assim, são reunidos trabalhos que abrangem desde o início dos anos 1990 até o presente, incluindo inéditos.
A curadoria é de Francisco Dalcol, diretor-curador do MARGS, e Cristina Barros, curadora-assistente do Museu, com produção de José Eckert, Núcleo de Curadoria do MARGS, e colaboração de Rafael Muniz no design gráfico de exposição e produção.
Em sua prática artística, Hélio Fervenza utiliza diferentes meios. Começou trabalhando com desenho e gravura e depois com procedimentos conceituais envolvendo instalações compostas por objetos, fotografias e composições gráficas.
Uma característica central da pesquisa do artista são as relações entre visualidade e linguagem, explorando conceitualmente questões como visibilidade e invisibilidade, cheio e vazio, dentro e fora, o manifesto e o oculto, em torno de noções relacionadas à apresentação artística e à circunstância expositiva em si.
“Conjunto vazio”, que é uma instalação do artista, dá nome à exposição por abranger diversos aspectos que perpassam toda a sua pesquisa e produção.
Hélio Fervenza expõe com regularidade desde os anos 1980 no Brasil e no exterior. Em 2012, por exemplo, foi destacado pela 30a Bienal de São Paulo ao ganhar uma sala individual que apresentou uma retrospectiva de sua produção e, no ano seguinte, foi escolhido para a representação do Brasil na 55a Bienal de Veneza.
Embora tenha realizado exposições individuais em Porto Alegre, ainda não havia tido uma mostra mais histórica e abrangente de sua trajetória como a que o MARGS agora apresenta, marcando também a primeira individual do artista no Museu.
Assim, “Hélio Fervenza — Conjunto vazio” integra o programa expositivo do Museu intitulado “Histórias ausentes”, voltado a projetos de resgate, memória e reconsideração histórica que procuram conferir visibilidade e legibilidade a manifestações e narrativas artísticas, destacando trajetórias, atuações e produções artísticas.
A Exposição
Um dos importantes nomes da chamada geração 80 das artes visuais no Rio Grande do Sul, Hélio Fervenza desde então expõe com regularidade no Brasil e no exterior. Em 2012, por exemplo, foi destacado pela 30a Bienal de São Paulo ao ganhar uma sala individual que apresentou uma retrospectiva de sua produção e, no ano seguinte, escolhido para a representação do Brasil na 55ª Bienal de Veneza.
Embora tenha realizado mostras em Porto Alegre, ainda não havia apresentado uma exposição mais histórica e abrangente de sua trajetória como a que o MARGS agora organiza, marcando também a primeira individual do artista no Museu.
Nesse sentido, “Hélio Fervenza — Conjunto vazio” apresenta um panorama retrospectivo da produção do artista, com a reunião de trabalhos que são revisitados contemplando desde o início dos anos 1990 até o presente, incluindo ainda inéditos.
Assim, a mostra dá sequência ao programa expositivo do Museu intitulado “Histórias ausentes”, voltado a projetos de resgate, memória e revisão histórica que procuram conferir visibilidade e legibilidade a manifestações e narrativas artísticas, destacando trajetórias, atuações e produções artísticas.
O artista
Hélio Fervenza (Santana do Livramento/RS, 1963) vive e trabalha em Porto Alegre, a partir de onde atua como artista, pesquisador e professor.
Em sua prática artística, utiliza diferentes meios explorando conceitualmente questões como visibilidade e invisibilidade, cheio e vazio, dentro e fora, o manifesto e o oculto, em torno de noções relacionadas à apresentação artística e à circunstância expositiva em si.
Começou trabalhando com desenho e gravura e depois com procedimentos conceituais envolvendo instalações compostas por objetos, fotografias e composições gráficas.
Sua pesquisa em poéticas visuais também envolve produção intelectual e teórica, com artigos em revistas universitárias, trabalhos em eventos acadêmicos e publicações editoriais.
Iniciou os estudos artísticos em 1975, aos 12 anos, tendo aulas de desenho e pintura na “Escuela Taller de Artes Plásticas” de Rivera, cidade uruguaia que faz fronteira com Santana do Livramento. Posteriormente, entre 1983 e 1985, frequentou o Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, período de experiências e parcerias importantes.
Sua atuação profissional como artista começou em 1983, em Porto Alegre, na exposição coletiva "Arte livro gaúcho: 1950-1983”, apresentada no MARGS.
Entre os anos 1980 e 1990, teve formação universitária como artista plástico na França. Fez graduação na École Des Arts Décoratifs de Strasbourg, mestrado na Université de Sciences Humaines de Strasbourg e doutorado na Université de Paris I Panthéon-Sorbonne.
A partir de 1994, tornou-se professor de gravura e poéticas visuais no Instituto de Artes da UFRGS, atuando na graduação e no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV).
Foi pesquisador do CNPq entre 1996 e 2022. Desenvolve atividades artísticas junto ao programa FPES — Perdidos no Espaço. Autor de publicações como o livro “O + é deserto” (2002), Documento Areal 3.
Serviço
Exposição “Hélio Fervenza — Conjunto vazio”
Data: inauguração dia 12/08
Horário: 10h30 - abertura ao público. Em exibição até 15/11
Local: 2º andar expositivo do MARGS. Praça da Alfândega, s/n°, Centro Histórico de Porto Alegre Visitação: terça-feira a domingo, das 10h às 19h (último acesso 18h)