Exposição com acervos do Museu Julio de Castilhos e do Arquivo Histórico será inaugurada em Brasília
Mostra retrata os 130 Anos da Proclamação da República e será inaugurada na próxima semana
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Inaugura dia 7 de novembro – próxima quinta-feira – no Supremo Tribunal Federal, em Brasília, a exposição 130 Anos da Proclamação da República. O acervo tridimensional ficará a cargo do Museu Julio de Castilhos, instituição da Secretaria da Cultura (Sedac), que aportará a sela e peças de arreio do cavalo com a qual Deodoro da Fonseca passou a tropa em revista, em novembro de 1890 - na abertura da Constituinte e primeiro aniversário da Proclamação. Quatro espadas com o brasão da República, um exemplar da primeira bandeira brasileira e dois brasões de uso em automóvel também fazem parte do acervo. O Arquivo Histórico do RS emprestará quatro documentos do período da Proclamação da República.
As peças foram preparadas pela equipe do museu, com o auxílio de duas museólogas e dois estudantes de museologia da UFRGS, que realizaram limpeza, laudo técnico de conservação e prepararam o acondicionamento. Representantes do STF estarão no museu na próxima segunda-feira (4/11) para retirar as peças. O acervo viajará a capital federal em um avião da FAB no mesmo dia.
O conjunto de arreios e sela fez parte da Exposição Estadual do RS, em 1901, do então Museu do Estado e foi posteriormente, em 1903, doado por Mariana da Fonseca - esposa de Deodoro da Fonseca - ao Museu Julio de Castilhos.
Para a museóloga e diretora do Museu Julio de Castilhos, Doris Couto, “este é um trabalho exaustivo, porque a poeira tem que ser retirada com o uso de pincel, a hidratação do couro feita com buchas de algodão envolvidas em gaze e o acondicionamento envolvendo cada componente das peças em papel de seda, TNT e plástico bolha. Mas ver nossas peças numa exposição nacional dessa importância reforça nosso compromisso e demonstra o quanto o acervo do museu é representativo, não só da história regional como também nacional.”