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MHJC abre inscrições para formação de mediadores culturais

Projeto busca formar indígenas na educação patrimonial e mediação em espaços de memória

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No fundo da imagem, o Museu de História Julio de Castilhos, em uma sala expositiva. No centro, uma família de 7 pessoas, 4 mulheres e 3 homens, todos indígenas, olhando para mesa exposta com folhas. No canto esquerdo há um jovem, de cabelos curtos e pretos, vestindo uma camisa de time preta com detalhes rosa. Ao seu lado, uma menina jovem, de cabelos longos e franja, vestindo uma camisa branca. No lado esquerdo, a jovem, uma mulher adulta, de cabelos presos, usando um colar e vestindo um vestido florido. Em seu colo, há uma criança, de cabelos curtos, vestindo uma camisa rosa e uma jardineira azul. Ao lado da criança, um homem adulto, de cabelos curtos, usando um colar de artesanato e vestindo uma camisa verde. No lado direito, um jovem de cabelos pretos, vestindo uma camiseta preta com detalhes brancos.
“Projeto Saberes e Memórias: interlocução museu-aldeias” é uma formação voltada para qualificação de indígenas - Foto: Guilherme Brandalise/Museu de História Julio de Castilhos

O Museu de História Julio de Castilhos (MHJC), instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), e a Associação dos Amigos do Museu Julio de Castilhos (AJUC), promovem uma formação exclusiva para jovens indígenas residentes de Porto Alegre e Região Metropolitana, focada na mediação de espaços culturais. O “Projeto Saberes e Memórias: interlocução museu-aldeias” oferece bolsas de R$ 1,6 mil para cada participante, além de certificado. Com início no dia 14 de outubro, as inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até 22 de setembro.

O projeto é uma iniciativa do MHJC voltada para a formação de indígenas com idade entre 18 e 25 anos, que buscam se aprofundar na aprendizagem sobre patrimônio e na mediação de espaços históricos, tanto em suas aldeias quanto em instituições. As atividades visam qualificar os participantes, gerando uma fonte de renda que permita a valorização dos conhecimentos tradicionais para os estudantes e suas comunidades.

“Para o Museu de História Julio de Castilhos, a troca de saberes com os cursistas e formadores indígenas vai qualificar as mediações e exposições, além de consolidar a aproximação das comunidades indígenas com o Museu”, ressalta a diretora do Museu, Doris Couto.

Com início no dia 14 de outubro e término em abril de 2025, a formação oferecerá aulas, oficinas e saídas de campo, no MHJC, em aldeias Kaingang, Mbyá-Guarani e instituições de preservação cultural. As aulas serão ministradas por formadores indígenas e não indígenas. 

As inscrições podem ser realizadas até 22 de setembro, através do número de WhatsApp (51) 98585-2999, informando nome, data de nascimento e endereço residencial. Serão ofertadas 25 vagas a serem preenchidas por ordem de inscrição. Além de uma bolsa de R$ 1,6 mil para cada estudante, com direito a transporte, alimentação e estadia, será disponibilizado um certificado de 60 horas (válido para faculdade e estágios).

Esse projeto conta com recursos da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022), uma iniciativa de incentivo à cultura que estabelece um fundo destinado ao financiamento de projetos culturais, apoio e manutenção de espaços culturais e capacitação.

*Texto Gabriel Maciel/Sob supervisão de Camila Diesel

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