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Repensando 19 de abril: Sedac convida para reflexão sobre o passado dos povos indígenas

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#PraTodosVerem: Imagem com fundo verde oliva, sobreposta por linhas, também em verde de tonalidade mais escura, em diagonal. No centro superior da tela, o logo do Repensando 19 de abril: um cocar de penas nas cores verde e azul, sobreposto de um retângulo branco com o nome da iniciativa.  Mais abaixo e no centro da tela, o texto “REFLEXÃO SOBRE O PASSADO E COMPROMISSO COM O FUTURO” está escrito em letras maiúsculas e brancas. No rodapé, no centro da tela, o logo da Secretaria de Estado da Cultura.
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Instituído no Brasil em 1943, o Dia dos Povos Indígenas é uma oportunidade e um convite para a reflexão sobre os direitos e a história dos mais de 1,7 milhão de indígenas que vivem no País, segundo dados do Censo Demográfico 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pensando nisso, a Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) apresenta a quarta edição do “Repensando 19 de Abril”, iniciativa que busca combater preconceitos e celebrar a cultura dos povos originários.

Com uma programação especial e que tem como tema “Reflexão sobre o passado e compromisso com o futuro”, as instituições vinculadas à Sedac, no interior do Estado e em Porto Alegre, oferecem exposições, filmes, palestras, visitas guiadas, oficinas, rodas de conversas e feiras durante todo o mês de abril. Confira a agenda completa no link.

Além de propor ações para aproximar o público do tema, os equipamentos culturais do Rio Grande do Sul propõem um debate sobre as contradições da data, tendo como ponto de partida a realidade atual dos povos indígenas, sua resistência e seu importante legado para nossa sociedade.

A assessora técnica de Diversidade e Inclusão da secretaria, Rochele Lino, ressalta a importância de lembrarmos, respeitarmos e valorizarmos a cultura indígena ao longo de todo o ano, não apenas no dia 19 de abril. “Precisamos reconhecer as contribuições dos povos originários para a diversidade cultural e a construção de uma identidade nacional. É uma herança de costumes e hábitos que marcam a formação do nosso País e deve ser exaltada todos os dias”, afirma.

No Rio Grande do Sul, os povos indígenas ajudaram a definir a cultura gaúcha e hoje contribuem para a sua preservação e pluralidade. “Conhecer mais sobre a cultura e a história contribui com o combate ao preconceito e com a luta por políticas públicas em defesa dos povos indígenas e de toda a sociedade”, finaliza Rochele.

Sobre o Dia dos Povos Indígenas

O “Dia do Índio”, como originalmente era nomeado, surgiu a partir de um protesto dos povos indígenas do continente americano, em 1940, quando o Congresso Indigenista Interamericano, organizado no México, se propôs a debater medidas para proteger esses povos no território. Inicialmente, os indígenas boicotaram o evento, achando que não seriam ouvidos, mas, no dia 19 de abril, decidiram participar das discussões.

No Brasil, a data foi instituída em 1943, pelo então presidente Getúlio Vargas. Na época, a proposição foi apresentada pelo General Marechal Rondon, que havia criado, em 1910, o Serviço de Proteção aos Índios (SPI) – atual Funai (Fundação Nacional do Índio). Em 2022, a data passou a ser chamada oficialmente de “Dia dos Povos Indígenas”. A mudança do nome da celebração teve como objetivo explicitar a diversidade das culturas dos povos originários sem a utilização do termo “índio”, que é considerado por muitos como preconceituoso.

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