Reconhecimento ao teatro gaúcho em uma das mais tradicionais premiações da categoria
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Rafael Varela | Ascom Sedac
O cenógrafo Fernando Mello da Costa (in memoriam) foi um dos agraciados da 32ª edição do Prêmio Shell de Teatro/2019. Fernando foi indicado na categoria “Cenário” por dois espetáculos: “Solo” e “Maracanã”.
A cerimônia de divulgação dos contemplados foi transmitida do Rio de Janeiro e aconteceu em formato especial, devido às restrições impostas pela pandemia da COVID-19.
Fernando Mello da Costa nasceu em Pelotas, em 1950. Aos 12 anos teve as primeiras experiências no teatro amador, sendo a mais marcante a montagem pelo Grupo de Teatro dos Gatos Pelados da ópera popular “Bira e Conceição”, em 1967.
Em 1971, começou a carreira profissional como ator, iluminador e aderecista. Participou, em Pelotas, entre 1972 e 1975, do Grupo Girassol - um dos grupos da vanguarda do teatro gaúcho de então, em montagens como “ A tragicomédia de Don Cristóvão e a Senhorita Rosita”, de Garcia Lorca, e “Os reis”, de Júlio Cortazar.
Fernando imprimiu sua marca nos palcos e colaborou intensamente para que o hiper-realismo se instalasse no espaço cênico.
No Rio de Janeiro, onde vivia, fundou, junto com Guti Fraga, o grupo de teatro Nós do Morro, na comunidade do Vidigal. Lá manteve uma oficina de cenografia e foi diretor de espetáculos.
Prêmio Shell
O Prêmio Shell de Teatro foi criado em 1988, para contemplar, anualmente, os artistas e espetáculos de melhor desempenho nas temporadas teatrais do Rio de Janeiro e de São Paulo
Para saber como foi a cerimônia, acesse: youtube.com/watch?v=g1EGmKZ0b14