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Museu Arqueológico recebe maquete de sambaquis doada pelo Instituto Curicaca

Material ajuda a contar história pré-colonial dos povos litorâneos do Estado

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Imagem da maquete
Os sambaquis funcionavam como locais de moradia, sepultamento e atividades cotidianas
Por Douglas Carvalho / Ascom Sedac

O Museu Arqueológico do Rio Grande do Sul (Marsul), instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), recebeu, na terça-feira (27/8), a doação de uma maquete temática sobre os povos sambaquianos, oferecida pela ONG Instituto Curicaca. Com dimensões de 80 cm de largura, 160 cm de comprimento e 80 cm de altura, o material agora faz parte do acervo do Museu, em Taquara, e será utilizado em futuras exposições sobre a história pré-colonial dos povos litorâneos do Estado.

Momento de entrega da maquete
Representantes do Instituto Curicaca fizeram a entrega da maquete ao diretor de Memória e Patrimônio da Sedac, Eduardo Hahn
“Essa colaboração fortalece a nossa parceria com o Instituto Curicaca na valorização do patrimônio arqueológico. A doação ocorre em um momento crucial, com o Museu prestes a concluir sua reforma e reabrir as portas ao público”, informou o diretor do Departamento de Memória e Patrimônio da Sedac, Eduardo Hahn. Ele destacou ainda que “a Sedac expressa seu agradecimento ao Instituto por essa importante contribuição, que enriquecerá as futuras gerações e fortalecerá as ações expositivas e educativas do Marsul”.

Saiba mais

A cultura dos sambaquis está relacionada a grupos pré-coloniais que habitaram o litoral do Brasil, principalmente entre 6.000 Antes do Presente (A. P.) e 2.000 A. P. Esses grupos construíam grandes montes de conchas, ossos e restos de alimentos, conhecidos como sambaquis, que funcionavam como locais de moradia, sepultamento e atividades cotidianas. 

Os sambaquieiros tinham uma economia baseada na pesca, coleta de moluscos e caça de animais terrestres e marinhos. Além disso, produziam artefatos de pedra e osso, como pontas de flechas e anzóis. Essas construções evidenciam uma complexa organização social e cultural, que pode ser observada em estudos arqueológicos.

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