Obra da artista visual Regina Silveira recompõe patrimônio da Casa de Cultura Mario Quintana
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Ludwig Larré | Ascom CCMQ
Na década de 1990, a artista visual Regina Silveira deu início a uma série de trabalhos a partir de imagens de diferentes auditórios. Em madeira, essas imagens foram remontadas e tratadas de modo a se obter a ilusão de tridimensionalidade. A artista conta que o painel “Auditorium”, perdido involuntariamente, em 2016, havia sido idealizado especificamente para o espaço que antecede a entrada do Teatro Bruno Kiefer. “Auditorium” fora adquirida na ocasião da inauguração da CCMQ, escolhida diretamente por Flávio Kiefer, um dos arquitetos responsáveis pelo projeto que transformou o prédio do Hotel Majestic em Casa de Cultura.
Em 2016, durante uma reforma do local onde a obra se encontrava, “Auditorium” foi removido da parede e guardado em um depósito para receber uma pequena restauração na estrutura de madeira. Os restos da reforma ficaram nesse mesmo depósito e a obra de arte, acidentalmente, acabou sendo removida junto com o entulho. O episódio, na época, gerou sindicância e processo administrativo que apontaram responsabilidades.
O historiador da arte Diego Groisman, que assumiu em junho deste ano a direção da CCMQ, tomou conhecimento do desaparecimento da obra alertado por André Venzon, diretor do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS). “Para a Casa de Cultura, ter uma obra da Regina Silveira é muito valioso. Não somente porque a artista é um grande nome da arte brasileira, mas por tudo que representa salvaguardar uma obra de sua autoria: um meio de reconhecer seu legado e prestar um tributo à sua trajetória artística”, afirma Groisman.
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