Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria da

Cultura

Início do conteúdo

Iecine abre inscrições para a Oficina Cinema Negro em Ação

Publicação:

Oficina Cinema Negro em Ação
A oficina visa identificar os profissionais negros brasileiros que atuaram - Foto: Natasha Montier
Por ASCOM | Iecine | Edição: Silvia Martins - Ascom Sedac

A Secretaria da Cultura (Sedac), por meio do Instituto Estadual de Cinema (Iecine), abre inscrições para a primeira turma da oficina Cinema Negro em Ação, do projeto de capacitação profissional Revelando o Rio Grande.

Os encontros ocorrerão virtualmente pela plataforma Zoom, de 01 a 12/08, das 9h às 12h, de segunda a sexta-feira.

A atividade será ministrada pela cineasta e jornalista Camila de Moraes. Interessados podem se matricular gratuitamente neste link.

A oficina visa identificar os profissionais negros brasileiros que atuaram e atuam no audiovisual, passando por diversas a?reas da cadeia cinematogra?fica. O curso também pretende incentivar a formac?a?o de mais pessoas negras atuantes nesse setor.

“Camila de Moraes tem um papel histórico para o cinema gaúcho por ser a primeira mulher negra a lançar um longa-metragem em circuito comercial no estado do RS. Seu trabalho à frente da curadoria do Festival Cinema Negro em Ação tem revelado diversos talentos do audiovisual brasileiro”, destaca Zeca Brito, diretor do Iecine.

Programa

Histo?rico sobre o cinema negro brasileiro universal Aula 2 - 10/06 - (2h) - O olhar negro por tra?s das ca?meras

Enegrecendo as telas do cinema

Construindo narrativas negras

Nos embalos da musicalidade dos vídeo clipes negros

Analisando o elevado nu?mero de curtas feitos por pessoas negras - Aula 7

Analisando o baixo i?ndice de longas produzidos por pessoas negras

O registro de memo?rias negras por meio do documenta?rio

A arte da ficc?a?o na cinematografia negra

Pessoas negras tambe?m produzem se?ries

A transformac?a?o proposta por Produtoras e Associac?o?es negras  - Aula

Caminhos possi?veis para buscar fomentos e parcerias

Festivais negros no territo?rio brasileiro

Plataformas de streaming com conteu?dos negros

Distribuic?a?o, a nossa metodologia negra para circular pelo mundo

Ministrante

Camila de Moraes é jornalista e cineasta. Dirigiu o documentário de longa-metragem O Caso do Homem Errado, que aborda a questão do genocídio da juventude negra no Brasil. A cineasta se tornou a segunda mulher negra a entrar em circuito comercial com um longa-metragem após 34 anos de silenciamento no Brasil. Aclamado, o longa O Caso do Homem Errado esteve na seleta lista de pré-selecionados pelo Ministério da Cultura para representar o Brasil e concorrer ao prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2019. Assina a direção do curta-metragem documental Mãe Solo, realizado durante a pandemia (2021). Camila de Moraes também dirigiu o curta-metragem A Escrita do Seu Corpo, que trata sobre a questão de identidade racial e de gênero por meio da poesia (2016).

A cineasta também desenvolveu o roteiro do documentário de longa-metragem Beije sua Preta em Praça Pública (2021). Ela foi idealizadora e curadora do Festival Cinema Negro em Ação (2020/2021). Fez produção do curta-metragem de ficção Marcelina - com os olhos que a terra há de comer, de Alison Almeida, e assistência de produção do documentário Poesia Azeviche, de Ailton Pinheiro. Camila de Moraes é gaúcha mas reside em Salvador há doze anos.  

Revelando o Rio Grande

O projeto Revelando o Rio Grande é uma realização da Sedac, por intermédio de convênio com o Ministério do Turismo, através da Secretaria Especial da Cultura do governo federal.

Secretaria da Cultura