Valorizar a cultura da periferia e gerar emprego e renda por meio da arte. Assim foi idealizada a série "Super Tinga e Abelha Girl", produção de 13 episódios que conta a história de um herói já experiente que passará seus conhecimentos à discípula Abelha Girl.

A jovem heroína, uma estudante de jornalismo de 18 anos, acredita no ditado "bandido bom é bandido morto", o que leva o herói Tinga a lhe mostrar um outro caminho para ela se tornar a Abelha Girl. A produção, que tem previsão de transmissão para 2019, fez questão de selecionar atores que vivem no bairro porto-alegrense.

Com 26 minutos em cada episódio, o programa foi selecionado entre entre mais de 800 roteiros inscritos no programa "Brasil de Todas as Telas", da Agência Nacional de Cinema (Ancine) e terá exibição em mais de 200 canais públicos, além de uma possível parceria com a Netflix.

Criados nos anos 90 pelo roteirista, cineasta e morador da Restinga, Luciano Moucks, os heróis já ganharam três monumentos em sua homenagem: na Restinga, em Porto Alegre; em Uganda e uma da Abelha Girl em Balneário Pinhal.

A realização é da produtora Cherry do Brasil em parceria com a Associação Artística e Cultural da Periferia, Associação Gaúcha dos Vídeos Amadores, Associação Gaúcha das Produtoras Audiovisuais, Prefeitura de Balneário Pinhal, Prefeitura de Alvorada e Prefeitura de Porto Alegre, financiamento via Fundo Setorial do Audiovisual do Ministério da Cultura e apoio do Governo do Rio Grande do Sul através dos Pontos de Cultura "Ação Periférica" e "Projeta Periferia", que atuam em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do RS (Sedactel).