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MARGS apresenta a exposição “Camila Proto — Terralíngua"

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Microerosões, 2020 - Foto: Camila Proto
Por Ascom | MARGS

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), apresentará a partir do próximo sábado, 1º de julho, às 10h30, a exposição “Camila Proto — Terralíngua”. A mostra ficará em exposição até 08 de outubro deste ano, nas Salas Negras do MARGS, no 1º andar do Museu. A visitação é gratuita, de terça-feira a domingo, das 10h às 19h (último acesso às 18h).

Com curadoria do pesquisador Diego Hasse, a exposição individual apresenta um panorama da produção artística de Camila Proto (Porto Alegre, 1996) em anos recentes, destacando obras inéditas ou que ganham nova versão. A pesquisa da artista se caracteriza pela articulação entre elementos visuais e sonoros, por meio de projetos envolvendo instalações tecnológicas, interativas e imersivas nas quais emprega diversas mídias e suportes.

Com apoio e colaboração do MARGS para sua realização, a exposição “Camila Proto — Terralíngua” é apresentada integrando o programa expositivo do Museu intitulado “Poéticas do agora”, voltado a artistas atuais cujas pesquisas recentes em poéticas visuais têm se mostrado promissoras e relevantes no campo artístico contemporâneo, tendo por objetivo destacar produções que investem na pesquisa e experimentação de linguagem, bem como na transdisciplinaridade dos meios, operações e procedimentos. A exposição também integra a ampla programação comemorativa ao longo do próximo ano, alusiva ao aniversário de 70 anos do MARGS, a ser celebrado em 27 de julho de 2024.

Em suas práticas artísticas e investigações poéticas, Camila Proto propõe a criação de situações ficcionais nas quais a ciência é convocada para o campo da imaginação e da especulação, explorando como podemos pensar em relações formativas, inventivas e de tradução entre mundo e linguagem.

A artista desenvolve trabalhos que nos convidam a inventar, junto com ela, como a palavra e o som poderiam criar certas geografias e, inversamente, como poderíamos traduzir o que se pode entender por escritas não humanas feitas pela Terra. O próprio título da mostra, “Terralíngua”, é um indicativo que já aponta para essa correlação, ao justapor as palavras “terra” e “língua”.

De acordo com o curador Diego Hasse, “a artista explora as potencialidades da linguagem, da imagem e do som, bem como os diálogos transdisciplinares entre arte e ciência. De tais relações, eclodem trabalhos materializados em diferentes mídias e suportes.”

A exposição integra o projeto “Terralíngua”, que acompanha ainda o lançamento de um livro- catálogo de autoria da artista que reúne escritas sobre o processo das obras, conversas com o curador Diego Hasse e outros textos críticos, de nomes como André Araújo, Anelise De Carli, Luis Felipe Abreu, Léo Tietboehl, Juliana Proenço e Daniela Avellar.

Sobre a artista

Camila Proto (Porto Alegre, 1996) é artista e pesquisadora. Trabalha nas fronteiras da ficção, da palavra e do som, propondo possíveis traduções e escutas do mundo. É doutoranda em Artes Visuais pela UFRJ. Foi indicada ao XIII Prêmio Açorianos de Artes Plásticas (2020, Porto Alegre), na categoria “Artista em início de carreira”. Dentre sua participação em exposições, destaca-se o Prêmio de Arte Contemporânea da Aliança Francesa (2019 e 2020, Porto Alegre), o 10º festival Novas Frequências (2020, Rio de Janeiro), a exposição internacional “ComCiência” (2019, Belo Horizonte), o I Circuito Latino-americano de Arte Contemporânea (2021, Porto Alegre) e a exposição “Abre-Alas 18”, na Galeria A Gentil Carioca (2022, Rio de Janeiro).

Serviço

Exposição “Camila Proto — Terralíngua”

Quando: abertura dia 01/07, às 10h30, em evento aberto ao público. Em exibição até 08/10
Onde: 1º andar expositivo do MARGS (Salas Negras). Praça da Alfândega, s/n°, Centro Histórico de Porto Alegre
Visitação: terça-feira a domingo, das 10h às 19h (último acesso 18h), com entrada gratuita. 

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