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Exposição “Cine Esquema Novo em Acervo” registra trajetória de diálogo entre o cinema e as artes visuais

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A mostra abre diálogo com o acervo de videoarte do MACRS, que conta com a curadoria de Roger Lerina para esta seleção - Foto: Rodrigo Espíndola
Por Ludwig Larré | Ascom CCMQ Edição: Silvia Martins | Ascom Sedac

A Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), por meio do Museu de Arte Contemporânea do RS (MACRS), a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, por meio da Cinemateca Capitólio, e o Cine Esquema Novo apresentam a exposição “Cine Esquema Novo em Acervo”, que pode ser visitada até 23 de novembro na Galeria Sotero Cosme do MACRS, no 6º andar da Casa de Cultura Mario Quintana (Andradas, 736 - Centro Histórico). A mostra resgata 19 anos de história, apresentando recortes de 32 obras de 50 artistas, exibidas em 14 edições do festival conhecido por estabelecer o diálogo entre cinema e artes visuais, além de 9 obras de artistas que integram o acervo do MACRS.

A exposição “Cine Esquema Novo em Acervo” antecede a 15ª edição do festival, que ocorre em 2023. O recorte temporal, com curadoria de Jaqueline Beltrame e Ramiro Azevedo, sócios do CEN, tem início em 2003, ano da primeira edição do projeto. “Quando o festival buscava ser janela de exibição para obras inovadoras, ousadas, disruptivas, e que tinham no suporte digital a ferramenta ideal para a experimentação - ainda que a mesma ocorresse também em película, principalmente super 8 e 16mm”, revela Jaqueline, diretora do Cine Esquema Novo.

Ao longo dos anos, e como decorrência natural deste foco curatorial, o festival assumiu um perfil de hibridismo entre cinema e artes visuais, expandindo os espaços e formas de exibição. “Passamos das salas de cinema, para as galerias, ruas, internet, um barco em movimento, monumentos públicos, prédios; buscando sempre a reflexão sobre o que vemos. Somadas à experimentação visual, de formato, ou de narrativa, as questões sociais e políticas da nossa sociedade voltaram a ser, cada vez mais, catalisadoras de grande parte dessa produção audiovisual – o que, na arte, potencializa a força da reflexão sobre os tempos vividos”, afirmam os curadores.

Pensando na preservação do audiovisual e na reflexão sobre estas obras de diversas estéticas, temáticas, conceitos e espaços, o festival criou o Acervo CEN, com o intuito de instigar artistas e público a repensarem suas próprias experiências através do audiovisual. Entre os integrantes do acervo, cujas obras serão exibidas, estão nomes que transitam com seus filmes em festivais e salas de cinema, como Filipe Matzembacher e Márcio Reolon, Anita Rocha da Silveira, Felipe Bragança e Marina Meliande, Fabio Rodrigo, e artistas com obras em bienais, galerias, ou ainda que transitam entre espaços, como Carlos Nader, Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, Jonathas de Andrade, Romy Pocztaruk, Welket Bungué.

A mostra abre diálogo com o acervo de videoarte do MACRS, que conta com a curadoria de Roger Lerina para esta seleção. “O acervo de obras audiovisuais do MACRS é um precioso apanhado de experimentações em diversos formatos, criadas por artistas brasileiros desde a década de 1970. A parceria proposta pelo CEN proporciona um rico cotejamento de estéticas, poéticas e ideias entre criadores que exploram as potências da visualidade”, explica o curador.

Dentre as 41 obras exibidas, 13 estão expostas na Galeria Sotero Cosme. O restante tem exibições de 18 a 20 de novembro, às 19h, com entrada franca na Cinemateca Capitólio (Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico). A exposição “Cine Esquema Novo em Acervo” tem apoio do Goethe-Institut Porto Alegre e da Associação dos Amigos do Museu de Arte Contemporânea do RS.

Exposição “Cine Esquema Novo em Acervo”

Quando: até 23 de novembro

Onde: Galeria Sotero Cosme - MACRS, 6º andar da CCMQ (Andradas, 736 - Centro Histórico)

Visitação: diariamente, das 10h às 18h - Entrada franca

Cinemateca Capitólio

Quando: de 18 a 20 de novembro

Onde: Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico)

Entrada franca

 

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