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Squel Jorgea recebe homenagem na abertura da Brazilian Film Festival

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Squel Jorgea
Squel Jorgea - Foto: Kelly Cassenes
Por Mônica Kanitz/ Cinemateca Paulo Amorim
Squel Jorgea, porta-bandeira da Estação Primeira de Mangueira, será a homenageada na abertura da Mostra X Brazilian Film Festival, marcada para o dia 20 de novembro (Dia da Consciência Negra), às 21h15, na Travessa dos Cataventos da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736). A mostra, que reúne longas-metragens brasileiros, é uma iniciativa da Partners of America em parceria com o Instituto Estadual de Cinema (IECINE-RS) e o Sesc/RS.
 
A homenagem à passista carioca, vencedora de dois Estandartes de Ouro, une também a Fundação Iberê Camargo, que fará uma recepção a Squel Jorgea em sua sede, e o Departamento de Culturas Populares e Diversidade da Secretaria da Cultura (Sedac). “O tributo para Squel é uma celebração à cultura do carnaval e à força da mulher negra brasileira que, por meio das manifestações culturais, expressa seu talento e sua profunda responsabilidade com a cultura”, destaca o cineasta Zeca Brito, diretor o IECINE.

 A homenagem será realizada logo após a exibição do documentário Fevereiros, de Marcio Debellian, escolhido para abrir a programação da Mostra, às 19h30. O filme registra os preparativos da Mangueira, em 2016, quando a escola foi campeã do carnaval do Rio com o samba-enredo "A Menina dos Olhos de Oyá", sobre a trajetória da cantora Maria Bethânia. O filme será apresentado gratuitamente, numa tela ao ar livre  - também na Travessa dos Cataventos - e antecipa o clima de celebração em torno de Squel Jorgea, em uma noite que ainda terá a participação da bateria da Imperadores do Samba e de artistas do Areal da Baronesa.


Confira a programação da Mostra X Brazilian Film Festival, com sessões em Porto Alegre e Canoas, além de São Paulo e Chicago (EUA) em www.mostrafilmfestival.org

Fevereiros, de Marcio Debellian – 20/11, 19h30min, na Travessas dos Cataventos da CCMQ (Rua dos Andradas, 736)
 
Badi, de Edu Felistoque – 21/11, 15h30min, na Sala Norberto Lubisco (Rua dos Andradas, 736)
 
Amazônia Groove, de Bruno Murtinho – 21/11, 17h15min, na Sala Norberto Lubisco

Espero tua (Re)volta, de Eliza Capai – 21/11, 19h, na Sala Norberto Lubisco
 
O Filme da Minha Vida, de Selton Mello – 22/11, 19h, no Sesc Canoas (av. Guilherme Schell, 5340)

Paraíso Perdido, de Monique GArdenberg – 23/11, 16h, no Sesc Canoas
 
Benzinho, de Gustavo Pizzi – 23/11, 19h, no Sesc Canoas


A homenageada

Squel Jorgea Ferreira da Silva nasceu no dia 4 de outubro de 1983, no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro. Sua ligação com o carnaval vem de berço. Sua mãe desfilava na Estação Primeira de Mangueira. Seu pai, na Acadêmicos do Grande Rio. É neta de Xangô da Mangueira, histórico sambista do carnaval carioca. Desde pequena seu pai lhe levava para frequentar a quadra da Grande Rio, escola de Duque de Caxias. Começou a desfilar na escola aos nove anos, primeiro como baianinha, depois, como passista e porta-bandeira mirim. Em 1999, ganhou um concurso para segunda porta-bandeira da escola. Em 2002, aos 18 anos, assumiu o primeiro posto.
 
Em 2014 foi uma das personalidades homenageadas no desfile da Unidos do Porto da Pedra, em homenagem aos casais de mestre-sala e porta-bandeira. No carnaval de 2015, dançando na chuva, Squel e Raphael conquistaram a nota máxima de todos os jurados. Squel também recebeu seu primeiro Estandarte de Ouro, prêmio considerado o "Oscar do carnaval".
 
Em 2016, Squel conquistou seu primeiro título no carnaval carioca. Mais uma vez, ela e Raphael receberam a nota máxima de todos os jurados. No desfile em homenagem à cantora Maria Bethânia, se destacou por seu figurino, representando uma iaô iniciada no candomblé. Em 2019, conquistou seu segundo título de campeã pela Mangueira.
 
Edição: Rafael Varela/ Ascom Sedac
 
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