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Museu Julio de Castilhos reforça parceria com Ufrgs e lança campanha Visitante Legal

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Diretora Doris Couto e alunos da museologia Ufrgs.
Diretora Doris Couto e alunos da museologia Ufrgs.
O Museu Julio de Castilhos recebeu esta semana uma turma de estudantes de museologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) para reforçar uma parceria que estimula a troca de conhecimento entre as instituições. A diretora Doris Couto aproveitou o momento para lançar a campanha “Visitante Legal”, que busca, além de alertar, explicar ao público os cuidados impostos dentro de instituições com acervo exposto e abrigadas em prédios históricos.
No encontro com alunos da turma de Conservação Preventiva do Curso de Museologia, Doris destacou o contexto do Museu Julio de Castilhos dentro do Estado e a importância do trabalho conjunto. “Receber os alunos amplia nossa capacidade de estudo do acervo, gerando laudos de preservação e controle de riscos, que precisaríamos de mais tempo para realizar com nossa equipe”, destaca a diretora. O conhecimento técnico e o volume de alunos da Universidade são um suporte para a execução de um plano de trabalho de melhoria e manutenção das reservas técnicas do museu.
Para a professora Fiorela Bugatti, a turma deve se dividir em duplas ou trios para cada grupo analisar uma peça do acervo, finalizando o trabalho com laudos técnicos. “Essa parceria permite um crescimento do repertório dos alunos, que são colocados dentro das condições atuais das instituições, aprendendo a operar dentro de uma museologia real, em contraponto à museologia da literatura de sala de aula”, afirma.
Alunos de museologia da Ufrgs e diretora Doris Couto.
Alunos de museologia da Ufrgs e diretora Doris Couto.
Campanha Visitante Legal
A partir de uma visão mais didática da conservação de peças museológicas, o Museu Julio de Castilhos vem apresentando ao público uma aproximação diferente em relação aos alertas de cuidados para os visitantes. Nas salas do museu já é possível perceber uma mudança, com textos mais explicativos sobre os porquês das “proibições”.
“Buscamos detalhar o motivo da proibição de uso de flash, do toque nas peças e mesmo da alimentação nos espaços de visitação, para que o visitante compreenda o cuidado necessário com matérias históricos”, conta a Doris. A diretora ampliou a conversa para além do público, deixando claro para seguranças e equipe os mesmos cuidados, visto que muitos também não sabiam os motivos das limitações. “Quando a pessoa compreende, ela leva para a vida o aprendizado e acaba por não cometer os mesmos equívocos em outros museus”, comemora.
Além da sinalização interna, a campanha deve ser lançada nas redes sociais do Museu Julio de Castilhos e receber um material impresso para distribuição aos visitantes. O trabalho também contém informações sobre a preservação de prédios históricos, visto que muitas instituições museológicas estão abrigas em construções tombadas como patrimônio.
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