O Observatório de Turismo do Rio Grande do Sul realizou uma análise referente ao ano de 2017 sobre os meios de hospedagem no Estado. No total, foram identificados 1.601 estabelecimentos, categorizados em: hotéis, pousadas, flats, resorts e hostels. Em relação a 2016, esse número representa um aumento de 1,9%.

Com exceção de hostels, 81% dos estabelecimentos gaúchos são de pequeno porte, ou seja, apresentam até 50 unidades habitacionais (UHs), conhecidas popularmente como apartamentos. A Capital disponibiliza 8.972 UHs e conta com 23.651 em outros municípios em um raio de 150 km. O diretor de Turismo da Secretaria de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer (Sedactel), Abdon Barretto Filho, destacou a importância do levantamento. “Os estudos realizados pelo Observatório de Turismo acompanham o desenvolvimento do fenômeno turístico e seus impactos, como gerador de empregos e renda”, afirmou.

Os meios de hospedagem do Rio Grande do Sul (MHs) disponibilizam um total de 130.104 leitos, tendo as maiores concentrações nas regiões Hortênsias (17,4%), Porto Alegre (14%) e Litoral Norte Gaúcho (13,8%). De todos os municípios, 246 contam com pelo menos um MH, um índice de 49,5%.

Também foram realizados estudos mensais sobre os destinos gaúchos no mercado brasileiro. Os mais ofertados pelas principais operadoras de turismo são: Gramado, Canela, Bento Gonçalves, Garibaldi, Nova Petrópolis, Carlos Barbosa, Monte Belo do Sul, Porto Alegre, Cambará do Sul e Caxias do Sul.

A turismóloga Márcia Merllo, que coordena o projeto do Observatório de Turismo, já definiu as diretrizes para este ano em relação às ofertas dos destinos. “O nosso desafio para 2018 é ampliar a abrangência da pesquisa para o mercado da América Latina. A gente não pode esquecer que o turismo é geração de emprego e renda e vai além da troca de culturas.”

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