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“Centenário da Revolução de 1923”

Os confrontos entre sul-rio-grandenses começaram em 1835, com a Revolução Farroupilha, que se estendeu até 1845. Depois veio a Revolução Federalista, em 1893, conhecida por sua violência. A última guerra entre povos do Rio Grande do Sul foi a Revolução de 1923, em alusão ao ano em que ela começou e terminou. 

Nessa época, o Estado estava dividido entre os aliados de Borges de Medeiros, que foi reeleito presidente do Rio Grande do Sul em 1923, e os aliados de Assis Brasil, seu opositor. 

Os correligionários de Borges de Medeiros usavam lenços brancos no pescoço e tinham o apelido de “chimangos”. Eles eram centralizadores e defendiam a permanência vitalícia do então presidente no poder. Já os correligionários de Assis Brasil usavam lenços vermelhos, eram os “maragatos”, e lutavam por uma oposição organizada e pela descentralização política. 

A Revolução de 1923, que começou no fim de janeiro daquele ano, depois do anúncio do resultado da eleição, terminou em dezembro, com o Pacto de Pedras Altas. Pelo acordo entre chimangos e maragatos, Borges de Medeiros pôde permanecer na presidência até o fim do seu mandato, em 1928. Em contrapartida, numa vitória da oposição, a Constituição de 1891 foi reformada, impedindo a partir de então a reeleição, a indicação de intendentes (prefeitos) e do vice-presidente do Estado.

O sucessor de Borges no governo gaúcho foi Getúlio Vargas, lenço branco, chimango. Em 1930, a Frente Única Rio-grandense, sob sua liderança, assumiu o governo do País, na Revolução de 1930.

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