A Física Quântica surgiu como a tentativa de explicar a natureza naquilo que ela tem de menor: os constituintes básicos da matéria e tudo que possa ter um tamanho igual ou inferior. Em outras palavras, pense o seguinte: tudo o que é maior do que um átomo está sujeito a leis da chamada “física clássica”. Por exemplo, elas sofrem a atração da gravidade, ação e reação, e por aí vai. Mas quando analisamos tamanhos menores que um átomo, tudo muda e as regras da física clássica já não valem mais. Foi preciso então admitir que era necessário outras leis para lidar com essa realidade, e também uma física totalmente nova, que ficou conhecida como Física Quântica.

Agora você pode estar pensando: o que isso tem a ver com a Feira do Livro. Ou então, o que teria a dizer um músico sobre o amor e o sentido da vida, relacionando isso com física quântica? A proposta de Lucas Silveira, da banda Fresno, parece ousada, mas funciona no Livro "Amores impossíveis e outras perturbações quânticas", autografado nesta quinta-feira (10), em Porto Alegre.

Entusiasta das teorias que fogem à física tradicional, Lucas busca medir a natureza humana dentro das infinitas possibilidades do universo. Durante uma hora, o músico e escritor falou sobre tudo isso para um grande público, que lotou o Teatro Carlos Urbim, na Praça da Alfândega.

A publicação é uma coletânea de textos escritos ao longo dos últimos dez anos, contendo algumas crônicas inéditas e outras já divulgadas na internet sobre amor e a escala dos relacionamentos afetivos: “Procuro trazer um alento aos leitores, para que eles possam entender e atravessar as dificuldades do mundo real”, disse ele.

Sobre o Autor

Lucas Silveira nasceu em Fortaleza e ainda criança veio com a família para Porto Alegre. Artista, empreendedor e idealista, ganhou notoriedade com o sucesso da Fresno, banda da qual é vocalista e principal compositor. Além da banda, que completa 15 anos de estrada, divide seu tempo entre inúmeros projetos artísticos e como produtor musical em seu estúdio, em São Paulo. Lucas também administra um coletivo de artistas e compositores e um selo independente, ambos sob o nome de Dark Matter Music. Publicou, pela Dublinense, “Eu não sei lidar” (2015) e “Amores impossíveis e outras perturbações quânticas” (2016).