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Próximo concerto da Ospa terá obras de Mozart, Wagner, Mascagani e Beethoven

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Sob a regência do maestro uruguaio Garcia Vigil, a Ospa executará as obras Ópera A Flauta Mágica – Abertura, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756 - 1791); Ópera Tristão e Isolda: Preludio de amor e Morte, de Richard Wagner (1813-1883); Ópera Cavalleria Rusticana: Intermezzo, de Pietro Mascagni (1863 - 1945); e Sinfonia n. 5 Op. 67 - Dó menor, de Ludwig Van Beethoven (1770 - 1827). O 25º Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre ocorre nesta terça-feira (8/11), às 20h30, na Igreja da Ressurreição (no Colégio Anchieta), com entrada franca. 

Escrita seguindo a tradição germânica do Singspiel, com diálogos falados em vez de recitativos, como era típico das óperas italianas da época, a Flauta Mágica foi a última ópera de Mozart, escrita três meses antes de morrer, aos 35 anos. É considerada um de seus marcos artísticos de maior destaque.

Ópera em três atos, Tristão e Isolda é a mais apaixonada e melancólica ópera de Wagner. Foi escrita no período em que o compositor hospedou-se na casa de Otto Wesendonk, um negociante de sedas, e apaixonou-se por sua esposa, daí a inspiração para criar esse grande drama amoroso..

Cavalleria Rusticana é a primeira das óperas de Mascagni e tem sido também o êxito mais duradouro do compositor em todo o mundo. A obra ganhou o primeiro prêmio num concurso aberto pelo editor musical italiano Sanzogno. Foi levada ao Teatro Constanzi, de Roma, em 1890 e, a partir de então, produziu extraordinária sensação, tornando Mascagani famoso da noite para o dia.

A Sinfonia nº 5 de Beethoven divide com a Nona Sinfonia o título de mais famosa das sinfonias de toda a história da música. Com características rítmicas e tonais, destaca por sua coesão orgânica e expressiva, que justifica  o grande número de apreciadores em todo o mundo.

Federico Garcia Vigil nasceu em Montevideo, no Uruguai. Desde pequeno começou a estudar piano no Conservatório Guillermo Kolischer. Também estudou harmonia, composição e orquestração com os professores Fabio Landa, Jiji Bortlichek e Charles Schwartz.

Conseguiu uma bolsa de estudos em Buenos Aires com o maestro Simon Blech e a Embaixada Francesa no Uruguai e continuou seus estudos no Conservatório de Música em Strasbourg, na França, com o maestro Jean-Sebastian Bereau e na Universidade de Paris com Pierre Stoll. Na Europa, Vigil também foi convidado a se aperfeiçoar pelos governos da Inglaterra e Alemanha.

Já conduziu praticamente todas as orquestras da América Latina. Nos Estados Unidos, já regeu as orquestras de Wisconsin, Georgia, Greenville, Chicago, Portland e Vancouver, no Canadá. Em solo europeu, já esteve à frente das orquestras de Cordoba, Madrid, Palma de Mallorca, Stockholm, Varsóvia e Bucareste.

Foi regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal do Uruguai entre 1985 e 1990 e da Orquestra Sinfônica de Bogotá, na Colômbia de 1991 a 1994, além de Embaixador Cultural da Embaixada Uruguaia no mesmo país. No Brasil, foi convidado pelos maestros Isaac Karabtchevsky e Simón Blech a reger Orquestra Sinfônica de São Paulo no Festival Sinfônico Internacional Mercosul Cultural em setembro de 1996.

Junto da Orquestra Filarmônica de Montevideo, Vigil fez grande número de turnês internacionais, se apresentando em palcos consagrados como o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, São Paulo, Santiago, auditório da nova Biblioteca de Alexandria e Opera House, na capital do Egito, Cairo.

Desde 1993, é professor de Regência na Escola Musical Municipal e na Universidade Nacional de Montevideo.

SERVIÇO:

O QUE: 25º Concerto Oficial

Quando: Terça-feira (8/11), às 20h30

Onde: Igreja da Ressurreição (Colégio Anchieta) - Av. Nilo Peçanha, 1521

Programa:

Wolfgang Amadeus Mozart - Ópera A Flauta Mágica - Abertura

 Richard Wagner - Ópera Tristão e Isolda: Preludio de amor e Morte

 Pietro Mascagni - Ópera Cavalleria Rusticana: Intermezzo

 Ludwig Van Beethoven - Sinfonia n. 5 Op. 67 - Dó menor

 Regência: Maestro Garcia Vigil

ENTRADA FRANCA 

Texto: Raphaela Donaduce

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