Quem viveu os anos noventa provavelmente lembra da sigla GLS, utilizada para representar a comunidade, que hoje, chamamos de LGBTQIA+. Alguns anos atrás, o “QIA+” também não estava incluso, mas com as recentes atualizações, é comum ter dúvidas sobre o significado da atual sigla.


Mas você sabe o porquê destas mudanças?

“GLS” representava Gays, Lésbicas e Simpatizantes. Adotado pela sociedade brasileira por muitos anos, a sigla caiu em desuso, pois simpatizantes poderiam ser qualquer pessoa, além de que não incluía diversos grupos dentro da comunidade e velava seu protagonismo.

Atualmente, o correto é utilizar a sigla LGBTQIA+ que reúne orientações sexuais (ou seja, por quem cada pessoa se sente sexual e afetivamente atraída) e identidades de gênero (como a pessoa se identifica).


E o que significam estas novas letras incluídas na sigla?

O "Q" representa o Queer. Um termo em inglês designado às pessoas que não se identificam totalmente como homem ou mulher, mas sim, um terceiro gênero, o fluído, popularmente conhecido como andrógino.

O "I" diz respeito ao Intersexo. A intersexualidade descreve as pessoas que podem nascer com genitais correspondentes a um sexo, mas ter o sistema reprodutivo e os hormônios do outro. No passado, essas pessoas eram conhecidas como hermafroditas, termo que não é correto ou aceito.

O "A" representa o Assexual. Estes, não sentem atração sexual por nenhum sexo, apenas afetivamente, isto é, ainda poder ter relações amorosas.

Este ? significa as demais orientações sexuais e identidades de gênero para que todas as pessoas da comunidade sejam representadas.


Ressaltamos que todas estas mudanças são importantes e devem ser respeitadas. Pode parecer complicado de entender, mas não é! Se informar sobre orientação sexual e identidade de gênero é necessário para que erros não sejam cometidos e desinformações não sejam expostas. Todas as pessoas devem ser respeitas independente de quem for!