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Tragédia grega dirigida por Gabriel Villela é apresentada no Theatro São Pedro

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Walderez de Barros e Flávio Tolezani protagonizam Foto: João Caldas

Após duas temporadas de sucessoem São Paulo, chega a Porto Alegre o espetáculo Hécuba, de Eurípedes, tragédia grega montada pelo premiado diretor mineiro Gabriel Villela. As apresentações ocorrem neste sábado (5), às 21h, e domingo (6), às 18h, no Theatro São Pedro.

Hécuba traz no papel central a consagrada atriz Walderez de Barros, que recentemente interpreteu na televisão a divertida dona Hortênsia, na novela Morde e Assopra, de Walcyr Carrasco. Contracenando com Walderez no papel de Odisseu, rei de Ítaca, está Flávio Tolezani, jovem protagonista da telenovela Corações Feridos, atual sucesso do SBT. Integram ainda o elenco: Fernando Neves, (Poliméstor), Leonardo Diniz (Agamêmnon), Luísa Renaux (Troiana), Luiz Araújo (Polidoro), Marcello Boffat (Corifeu), Nábia Vilela (Polixena) e Rogério Romera (Taltíbio).

Sobre a peça

Após a queda de Tróia, os gregos, vitoriosos, desejam partir de volta à Pátria, mas suas naus ficam retidas no Quersoneso Trácio por falta de ventos favoráveis. Neste ínterim, o fantasma de Aquiles aparece aos gregos para pedir-lhes que seja sacrificada sobre seu túmulo a virgem Polixena, uma das filhas de Príamo e Hécuba, rei e rainha de Tróia.

Odisseu dirige-se à tenda onde está Hécuba, de rainha a escrava, com a missão de levar Polixena para o sacrifício. Ele não se comove com o desespero de Hécuba nem com a circunstância, relembrada por ela, de Odisseu dever-lhe a própria vida. Mas Polixena, demonstrando altivez heróica e irredutível em sua honra, prefere a morte à escravidão e segue espontaneamente Odisseu.

Hécuba prepara os funerais da filha sacrificada quando uma nova desgraça recai sobre ela. Descobre que também morreu Polidoro, seu filho mais novo, que fora confiado pelo pai durante a guerra de Tróia a Polimestor, rei do Quersoneso Trácio, levando consigo parte dos tesouros do rei dos troianos.

Ao saber da rendição de Tróia, Polimestor havia mandado matar o menino com a intenção de apoderar-se dos tesouros, ordenando que lancem o cadáver ao mar. O corpo é levado à praia e é entregue à rainha desesperada. Hécuba apela a Agamêmnon para que vingue a morte do filho, mas ele reluta em atender, e prefere liberá-la para que faça sozinha o que quer que tenha em mente.

Diante disso, Hécuba vinga-se com suas próprias mãos e a ajuda de suas fiéis escravas troianas, atraindo Polimestor e seus filhos à sua tenda, onde ela e suas companheiras de cativeiro matam os filhos do anfitrião traidor e arrancam seus olhos. Cego e desesperado, Polimestor revela que o oráculo de Dioniso previra a transformação de Hécuba em cadela, antes de morrer lançada ao mar pelos ventos.

 

Serviço:

O que: Hécuba

Quando: sábado (5), às 21h, e domingo (6), às 18h

Onde: Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, s/n)

Classificação: 12 anos

Duração: 60min

Informações: www.teatrosaopedro.com.br

 

Texto: Diego da Maia

Edição: Asscom Sedac

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