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Casa das Artes de Novo Hamburgo será restaurada com financiamento do Sistema Pró-Cultura RS

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Maquete do projeto de restauro

A reinauguração do espaço cultural está prevista para dezembro de 2017

O fomento de ações culturais por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Rio Grande do Sul (LIC), possibilita o financiamento de mais uma obra de restauração e revitalização do patrimônio histórico e arquitetônico. Desta vez é a Casa das Artes – SMEC II, de Novo Hamburgo. O investimento é de R$ 4,1 milhões, sendo R$ 3,7 via LIC RS e R$ 414 mil da Prefeitura de Novo Hamburgo. O patrocínio é da AES Sul.

A revitalização abrange projetos de arquitetura, engenharia e cenotécnico, além de um plano de sustentabilidade. Depois de pronto o prédio terá sala de exposições multiuso, para 128 pessoas, e que poderá receber apresentações de teatro, música, saraus, seminários e cursos.

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O evento de lançamento e apresentação do projeto, foi realizado na manhã dessa quinta-feira (02), no Teatro Paschoal Carlos Magno, em Novo Hamburgo, com a presença do secretário de Estado da Cultura Victor Hugo. Ele ressaltou a necessidade da preservação das Leis de financiamento para a cultura, por isenção fiscal . “Estamos em um momento que se faz necessária uma defesa das Leis de Incentivo e destacarmos a sua função social. Elas são necessárias para que se encontrem empresas com a visão corporativa como a da AES Sul. O mau uso dessas leis é uma exceção. A regra é termos bons e eficientes produtores culturais”, afirmou.

O prefeito de Novo Hamburgo, Luis Lauermann, destacou a importância do trabalho com participação da comunidade. “Este momento concretiza uma conquista de todo o Vale dos Sinos e mostra o quanto o trabalho coletivo realiza sonhos”, disse.

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Também participaram o presidente da AES Sul e AES Eletropaulo, Charles Lenzi, o vice-presidente da AES Brasil, Paulo Camilo Penna, o diretor geral da AES Sul, Antonio Oliveira, o secretário Municipal de Cultura de Novo Hamburgo, Carlos Mosmann, a diretora de Economia da Cultura da Sedac, Érica Lewis e o representante do Conselho Municipal de Cultura, Henrique Schneider.

O projeto, planejamento e gestão são das empresas Lahtu Sensu e Cida Cultural, com apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado e da prefeitura de Novo Hamburgo, com projeto da arquiteta Hannelore Tessmer.

Sobre a Casa das Artes

O uso do prédio como espaço público começou em 1950, quando passou a ser patrimônio do município. Nos anos 70 foi importante ponto de encontro de artistas e associações culturais de Novo Hamburgo. Ali funcionou também, a primeira Escola de Belas Artes da cidade e em seguida o Instituto de Belas Artes, a partir do qual foi viabilizada a Universidade Feevale. Há 20 anos o local interditado e a revitalização vem sendo reivindicada pela comunidade. A revitalização vai contribuir para a preservação da memória cultural da região.

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