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Bumba Meu Boi é estudado pela FIGTF

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Em Encruzilhada do Sul, na região do Vale do Rio Pardo, uma brincadeira quase secular é repetida todos os anos na despedida do carnaval. Trata-se do único Bumba Meu Boi existente no Estado, motivo que fará com que pesquisadores da Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (FIGTF) acompanhem os festejos neste sábado (25), a partir das 21h.

Conhecido no Rio Grande do Sul também como Bumba, Boizinho ou Boi-Mamão, a diversão consiste numa encenação que envolve a todos. Feito com uma armação de varas de ferro cobertas de tecidos e alguns adereços, o boi de pano e seus tropeiros visitam casas e divertem a população local. Ao contrário do que acontece em outros Estados, a festa é marcada pelo enfrentamento, quando o público desafia o boi de pano, contagiando a todos.

Da mesma forma que as folias de rua, o Bumba Meu Boi é um exemplo do carnaval participativo feito pelas comunidades. O fortalecimento desses movimentos espontâneos e o ressurgimento de tradicionais brincadeiras de rua, verificados nos últimos anos, são um dos focos das pesquisas desenvolvidas pela FIGTF.

Além dessa pesquisa, a instituição decidiu apoiar, a partir deste ano, a iniciativa de blocos, cordões e agrupamentos carnavalescos. Através do projeto Folia de Rua, a fundação está disponibilizando carro de som para grupos independentes e sem fins lucrativos, divulgando e acompanhando os desfiles.

 

Texto: Rita Escobar

Edição: Asscom Sedac

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