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6º Festival Cinema Negro em Ação anuncia premiados

Com mostras de filmes, homenagens e consultoria, festival entregou o troféu Odilon Lopez a Tony Tornado

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A foto retrata o cantor Tony Tornado recebendo o trofeu Odilon Lo´pez, no palco do Festival Cinema Negro em Ação. Ao fundo, há um painel iluminado em rosa com o texto “VI Festival Cine Negro Ação” e outros detalhes menores. No centro do palco, Tony veste um terno escuro e segura um grande buquê de flores, com um braço erguido e punho fechado. À esquerda, Sofia Ferreira, diretora do Iecine, segura um microfone e também levanta um braço com punho fechado, usando um vestido longo e um casaco amarelo. À direita, uma terceira pessoa segura um microfone e um folheto, vestindo um vestido longo vermelho com recortes. No palco, há instrumentos musicais, como bateria e teclado, além de cestas com flores na frente. A iluminação é intensa, destacando as cores vibrantes do cenário.
Tony Tornado recebeu o troféu Odilon Lopez de Sofia Ferreira (à esq.), diretora do Iecine, e Kaya Rodrigues, curadora do evento - Foto: Sérgio Rosa / Divulgação Iecine
Por Ascom Iecine / Edição Ascom Sedac

O Festival Cinema Negro em Ação divulgou na noite de sábado (1º/10) os premiados de sua sexta edição. Realizado pela Secretaria da Cultura (Sedac), por meio do Instituto Estadual de Cinema (Iecine), o evento trouxe à capital gaúcha filmes, laboratório de consultoria e homenagens a cineastas negros, além das Mostras Especial e Competitiva. O Festival ocupou a Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), localizada no Centro Histórico de Porto Alegre, de 28 de outubro a 1º de novembro.

Duas produções baianas receberam os prêmios de longa e curta: “Quem é essa mulher”, de Mariana Jaspe, e “Nevrose”, de Ana do Carmo. O maranhense "Herança", de Micah Aguiar e Jonas Sakamoto, consagrou-se melhor videoclipe, enquanto o carioca “Ao Mar... Devolvo o Sal das Nossas Lágrimas” (2025), de Giuliano Lucas, ganhou videoarte. O curta "Dia de Preto" (SP), de Beto Oliveira, levou menção honrosa. 

Vista aérea da cerimônia de premiação e encerramento do VI Cinema Negro em Ação, realizada na Travessa do Cataventos. No centro, uma grande plateia está reunida diante de um palco iluminado com luzes fortes e coloridas. Acima do palco, há uma faixa vertical com os dizeres “VI Festival Cinema Negro em Ação” e outras informações menores. O ambiente tem iluminação mista, com tons quentes próximos ao palco e luzes roxas nas laterais, criando um clima vibrante e festivo.
Cerimônia de premiação e encerramento do VI Cinema Negro em Ação lotou a Travessa dos Cataventos - Foto: Isidoro B. Guggiana / Divulgação Iecine

Os prêmios Destaque RS foram entregues a Crystom Afronário, por sua direção no curta “Aconteceu à Luz da Lua”, enquanto “B.O.S à Parte” (2025), de Guilherme Fernandes dos Santos, levou a estatueta por sua trilha sonora, e Valéria Barcellos venceu melhor atriz por “Mãe” (2025), de Jöão Monteiro. Também foram entregues prêmios para os projetos participantes do Sopapo Lab, incluindo cursos, passes para outros eventos de mercado e prêmio de consultoria com a Paradiso Multiplica.

Tony Tornado foi o grande homenageado deste ano. O troféu que leva o nome do pioneiro Odilon Lopez foi entregue por Sofia Ferreira, diretora do Iecine, e Kaya Rodrigues, curadora geral do evento. "Eu fico muito emocionado, lisonjeado. Sinceramente, nem sei se sou merecedor, mas em nome de todos que acreditam na nossa missão (dos artistas negros), nós vamos continuar porque a vitória é certa. Ainda tenho cinco anos para fazer 100 anos", disse o ator e precursor da black music. A cerimônia foi seguida de show com o artista, que lotou a Travessa dos Cataventos.

O 6º Festival Cinema Negro em Ação tem apoio institucional da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (Apan), Cine Bancários, Paradiso Multiplica, Sindicato da Indústria Audiovisual do Rio Grande do Sul (SIAV RS) e outros.

Vários troféus metálicos estão dispostos sobre uma mesa. Cada troféu tem formato estilizado de um braço segurando um megafone, fixado em uma base retangular de madeira. A iluminação é quente, com tons de vermelho e dourado destacando o brilho das peças. Ao fundo, o ambiente está desfocado, sugerindo um evento com pessoas e luzes coloridas.
O Festival Cinema Negro em Ação trouxe à capital gaúcha filmes, laboratório de consultoria e homenagens a cineastas negros - Foto: Sérgio Rosa / Divulgação Iecine

Filmes premiados do 6º Festival Cinema Negro em Ação

Longa-metragem: “Quem é essa mulher”, de Mariana Jaspe (BA)

Curta-Metragem: “Nevrose”, de Ana do Carmo (BA)

Videoclipe: "Herança", de Micah Aguiar e Jonas Sakamoto (MA)

Videoarte: “Ao Mar... Devolvo o Sal das Nossas Lágrimas” (2025), de Giuliano Lucas (RJ)

Menção Honrosa: "Dia de Preto", de Beto Oliveira (SP)

Destaque RS

Melhor direção: Crystom Afronário, por “Aconteceu à Luz da Lua” (curta)

Melhor trilha sonora: “B.O.S à Parte” (2025), de Guilherme Fernandes dos Santos (videoclipe)

Melhor atriz: Valéria Barcellos por “Mãe” (2025), de Jöão Monteiro (curta)

Sopapo Lab: projetos premiados 

Prêmio Consultoria da Casa de Cinema de Porto Alegre: "Morada das Lágrimas", de Nádia Maria (Longa, Ficção, Desenvolvimento), São Luís (MA)

Prêmio Consultoria de DiALAB: "Alguns Nomes Ainda Queimam", de Alexandre Mattos Meireles e Chico Maximila (Longa, Ficção, Desenvolvimento), Pelotas (RS)

Prêmio Credencial para o Mercado Audiovisual Entre Fronteras de 2025: "Alguns Nomes Ainda Queimam", de Alexandre Mattos Meireles e Chico Maximila (Longa, Ficção, Desenvolvimento), Pelotas (RS)

Prêmio Consultoria com a empresa TOMUN: "Quase Vira", de Luana Arah (Longa, Ficção, Desenvolvimento), Rio de Janeiro (RS)

Passe para os cursos profissionalizantes do Instituto AKAMANI: "A Raíz Arandu", de Viviane Juguero (Longa, Animação, Desenvolvimento), Porto Alegre (RS)

Prêmio Consultoria Paradiso Multiplica

"A Raiz Arandu", de Viviane Juguero (Longa, Animação, Desenvolvimento)

"Alguns Nomes ainda Queimam", de Alexandre Mattos Meireles e Chico Maximila (Longa, Ficção, Desenvolvimento)

"Anjos de Fogo", de Adry Silva (Série, Ficção, Desenvolvimento)

"Morada das Lágrimas, de Nádia Maria" (Longa, Ficção, Desenvolvimento)

"Quase Vira", de Luana Arah (Longa, Ficção, Desenvolvimento)

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