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Secretário da Cultura participa do debate Redes e Movimentos culturais no Conexões Globais

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Os processos colaborativos de produção, uma ferramenta cada vez mais crescente no Brasil, e as redes como os Pontos de Cultura,  foram o tema do debate do final da tarde dessa sexta-feira(24), na segunda edição do Conexões Globais, na Casa de Cultura Mario Quintana. A mesa de debate contou com a participação do secretário de Estado da Cultura, Assis Brasil.

O secretário disse que os Pontos de Cultura sempre estiveram presentes no plano de gestão da Sedac e apresentou os resultados dos dois editais lançados para a criação de 160 novos Pontos no estado. “ Usamos a divisão regional dos Coredes para que tenha a dimensão variada dos municípios gaúchos. Também o projeto prevê que os Territórios da Paz tenham, pelo menos, um Ponto de Cultura cada”. Assis Brasil informou ainda que  até o final de maio será publicada a lista final dos contemplados nos editais.

Em web conferência, Geo Britto, do Teatro Oprimido e integrante da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura traçou a evolução das políticas públicas para os Pontos de Cultura, desde que foram criados na gestão de Gilberto Gil, e destacou que a internet deve ser, acima de tudo, um instrumento de debate. “Precisamos retomar o debate sobre os problemas enfrentados pelos Pontos de Cultura para realizarem seu trabalho. Esta é uma rede que  respeita as diferenças e  abrange toda a diversidade cultural do país”, concluiu.

Leandro Anton, representante gaúcho na Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, falou sobre o desafio do momento. “ Há uma luta a ser feita com relação ao conhecimento livre. O desafio hoje é a conexão e a integração das ferramentas digitais com todas as outras tecnologias existentes. O conteúdo é o grande propulsor da informação que corre pela rede”, defendeu.

Também integrou a mesa, Bruna Provazi, militante feminista da Marcha Mundial das Mulheres e organizadora do Mulheres no Volante, festival cultural feminista que busca inserir as mulheres na arte e na produção cultural através de oficinas, debates, shows, exposições e intervenções artísticas. Ela defendeu mais participação das mulheres nos conteúdos da internet.

O quarto integrante da mesa foi o jornalista Fernando Souza, o Senhor F, que também é organizador do festival de música, El Mapa de Todos. Ele  falou sobre o foco que acredita ser necessário hoje na rede. “Acabou a fase de deslumbre com a ferramenta e as pessoas questionam o conteúdo. Precisamos prestar atenção especialmente na nova classe média. Como vamos  integrar a evolução social, o conteúdo e a rapidez da informação”, finalizou.

A programação completa do Conexões Globais pode ser acessado no www.conexoesglobais.com.br

O evento

O Conexões Globais é um evento criado para promover diálogos e intercâmbios sobre temas como mobilização social na era da internet, comunicação, democracia 2.0, direitos civis na rede e cultura digital. O evento encerra neste sábado na Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre, e é uma promoção do  Governo do Rio Grande do Sul, por meio das secretarias de Comunicação e Inclusão Digital e da Cultura.

A programação conta com três Diálogos Globais por dia – numa arena que reúne webconferencistas via Skype, debatedores presenciais, bate-papo com o público e interação pelas redes sociais. O Conexões Globais inclui, ainda, uma série de Oficinas que capacitam ativistas sociais para o uso de tecnologias livres, Hub de Ideias, Agência de Comunicação Colaborativa e Conexões Culturais.

A primeira edição do evento, realizada de 25 a 28 de janeiro de 2012, em Porto Alegre, atraiu mais de 10 mil pessoas presencialmente e alcançou um público superior a 100 mil internautas via rede mundial de computadores.

 Texto: Asscom Sedac

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