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Planos do Livro e Leitura e Biblioteca Pública nos debates da Feira

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Planos Nacional, estaduais e municipais para o Livro e leitura devem ser integrados

A Secretaria de Estado da Cultura participou em dois dos debates da tarde desse sábado (29) na 57ª Feira do Livro de Porto Alegre. O primeiro foi sobre o Plano Nacional do Livro e leitura e a integração com os planos estaduais e municipais. O segundo sobre os 140 anos da Biblioteca Pública do estado e o restauro do seu prédio histórico.

 

Integração de Planos

Às 16h, na sala Jacarandás do Memorial do RS, foi realizado o debate dobre a Integração dos Planos Nacional, estaduais e municipais do Livro e Leitura. Os debatedores foram: Fabiano dos Santos, diretor do Livro e Leitura do Ministério da Cultura, Ricardo Silvestrin, diretor do Instituto Estadual do Livro, e Lúcia Jahn da  secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre.

“O Plano Nacional do Livro e Leitura estabeleceu em 4 eixos as diretrizes fundamentais dessa política: o acesso, a formação do leitor, a valorização do livro com incentivo ao imaginário da população e o fomento da economia do livro, tanto na cadeia produtiva quanto na criativa. Entre as metas está a instituição dos planos estaduais e municipais. Até 2014 queremos ter 27 planos estaduais (26 estados mais o DF) e 100 planos municipais. Os planos só têm sentido se forem uma construção coletiva, O Rio Grande do Sul já possui planos em Passo Fundo e Canoas, este último já é considerado referência nacional”, explicou  Fabiano dos Santos.

O Instituto Estadual do Livro (IEL) é o responsável pela organização do Plano Estadual do Livro e Leitura. “Estamos na  fase da construção. Já foram escolhidos os representantes dos diversos setores. O mais rico desta etapa é a troca entre os setores”, disse o diretor do IEL, Ricardo Silvestrin.

“Porto Alegre está com seu Plano Municipal do Livro e Leitura pronto, entregue ao prefeito para ser encaminhado à Câmara e ser transformado em lei. Esse plano foi construído com idéias, anseios, diagnósticos e desejos da comunidade. Mas, é preciso ter um fomento grande para gerar mais desejos, para assim as coisas acontecerem e se potencializarem”, argumentou a representante da Secretaria Municipal de Cultura, Lúcia Jahn.

O Plano Nacional do Livro e Leitura mudou conceitualmente a interpretação da leitura no país
O Plano Nacional do Livro e Leitura mudou conceitualmente a interpretação da leitura no país

O secretário Adjunto da Cultura, Jéferson Assumção, que participou da criação do Plano Nacional do Livro e Leitura e já foi seu coordenador, disse que o Plano Nacional representa uma evolução no pensamento nacional sobre o assunto. “ É um avanço conceitual no sentido do desenvolvimento cultural da leitura no Brasil. O Plano Nacional conseguiu fazer com que as os diversos setores se integrassem. Essa articulação foi fundamental para  um trabalho integrado entre os diversos setores do livro. Foi realizado um mapa de ações contemplando a multiplicidade e a diversidade do país”, finalizou Assumção.

Da platéia o pedido unânime foi para que o Ministério da Cultura realize atividades na formação de professores com capacidade para ensinar os alunos a lerem e a interpretar as leituras de forma correta e completa.

Biblioteca Pública: 140 anos

 

Os passos da restauração do prédio histórico da Biblioteca Pública foram apresentados em painel
Os passos da restauração do prédio histórico da Biblioteca Pública foram apresentados em painel

Às 18h, na sala Oeste do Santander Cultural, foi realizado o painel sobre a Biblioteca Pública do Estado, que em 2011 completou 140 anos e que teve mais uma etapa da restauração do prédio concluída.

A diretora da instituição, Morgana Marcon, e o arquiteto responsável pelas obras, Edgar Bittencourt da Luz apresentaram a história da Biblioteca Pública e mostraram o processo de restauro de seu prédio, aliando literatura e arte, pois o edifício e seu mobiliário são representativos de diversos períodos e estilos artísticos. “O mais difícil foi implantarmos algo novo sem intervir na originalidade arquitetônica e estrutural do prédio”, disse o arquiteto.

A troca do piso foi uma das etapas de restauração do prédio histórico
A troca do piso foi uma das etapas de restauração do prédio histórico

A Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul (BPE-RS) foi criada em 1871. A ideia de preservar e agrupar um conjunto precioso de obras clássicas do Estado foi a pedra fundamental da instituição. Com o tempo, a BPE-RS tornou-se um memorial da cultura e da história rio-grandense, com significativos documentos.

Para relembrar tudo isso será inaugurada no dia 4 de novembro, às 11h, a exposição em homenagem aos 140 anos da Biblioteca Pública do Estado ? Conhecimento é Poder, no Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Espaço Vasco Prado, no 6° andar da Casa de Cultura Mario Quintana.

 

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