IV FESTIVAL DE ESQUETES
Publicação:
A 4ª edição do Festival de Esquetes da Casa de Cultura Mario Quintana tem seu segundo dia de apresentação na segunda-feira, 25 de agosto, a partir das 18h30 (cada uma tem cerca de 10 minutos de duração), em diversos espaços da instituição, como escadas, halls, passarelas, corredores e salas.
A mostra competitiva aberta à participação de artistas/grupos de teatro, dança e circo teve a primeira edição em 2011 e reuniu mais de cem apresentações durante os três anos.
Os selecionados concorrem a uma premiação em dinheiro, para os três melhores colocados, e um prêmio especial para o escolhido do público, dentre os cinco finalistas, em apresentação que será divulgada após a conclusão do festival.
A Comissão Julgadora terá um representante da CCMQ e indicados pelo Sindicato dos Artistas e Técnicos de Espetáculos de Diversões do Rio Grande do Sul (SATED/RS), Colegiado Setorial de Teatro, Colegiado Setorial de Circo e Colegiado Setorial de Dança. O vencedor receberá R$ 3,5 mil; o 2º lugar, R$ 2 mil; o 3º lugar, R$ 1,5 mil e o Voto Popular, R$ 500,00. Nos critérios, proposta de montagem executada; rendimento dos atores; excelência de produção; envolvimento dos expectadores em relação às esquetes;
excelência da apresentação e acabamento estético e execução dentro do tempo estipulado pela organização (há tolerância de 3min). Na cerimônia de premiação, a ser divulgada posteriormente, serão apresentados os cinco melhores colocados, que serão novamente julgados pelo público e pelos jurados.
Programação
25 de Agosto
1 - Carta para Sagitário
Sinopse: Aborda o onírico dentro do cotidiano. As inquietações humanas do dia a dia são abordadas através do universo subjetivo da personagem principal, transitando entre sonho, ficção e realidade.
Local: Travessa dos cataventos
Elenco: Raíza Auler Rolim e Conrado Lang Silva
Direção e dramaturgia: Vitória Monteiro
Trilha sonora: Arthur Valandro e Raphael de Luca
Iluminação: Thais Andrade
Arte gráfica: Raphael de Luca
Cenário e figurinos: O grupo
2 - Os tormentos de Puralina
Sinopse: Puralina se encontra em meio a um lugar fora da realidade, cercada de flores, fios e roupas. Ela relembra fragmentos de sua vida, misturando as linhas do tempo e dos acontecimentos
Local: Mezanino
Texto e Cenografia: Vergílio Lopes
Direção, produção e Trilha Musical: Maurício Fulber e Vergílio Lopes
Atuação: Ana Spohr
3 - Não
Sinopse: É lugar comum que a morte é a única certeza que temos na vida. Ao viver somos obrigados o tempo todo a fazer escolhas, a dizer sim. Cabe a nós perguntarmos quantos não existe em cada sim. E quantos sim estão por detrás de cada não. O quanto a nossa inação pode instigar a ação do outro? Temos o direito de quebrar as expectativas que recaem sobre nós? Na obra do filósofo Sartre, a questão da escolha é fundamental. Uma vez que o homem não é, mas existe, através da escolha de um projeto para si que constrói a sua essência, a esquete busca por meio de imagens e sons instigar o espectador à reflexão
Local: Hall Ala Oeste 4° andar
Direção: Juliana Wolkmer
Atuação: Ivan Nunes e Juliana Wolkmer
Texto (escrito e adaptado) e trilha sonora original: Ricardo Onófrio
4 - Brasil pequeno itinerante
Sinopse: Uma mulher chega para tocar uma sanfona. Para e de seus bolsos saem bonecos articulados em miniatura que passam a preencher as mãos e olhos com delicadeza, sensibilidade e histórias. O encontro pequenino de um olhar. Uma história em cada bolso e cada bolso com seu boneco inspirado em uma pessoa real de história verdadeira ouvida pela palhaça/bonequeira
Local: Hall do Jardim Lutzenberger
Direção, atuação, confecção e animação dos bonecos em miniatura e roteiro (adaptação da história vivenciada com Seu Agripino): Genifer Gerhardt
Preparação musical (acordeon): Renato Müller
Trilha sonora: Laura Franco e Renato Müller
Figurino: Margarida Rache
5 - Bem - tea - Vida marmotta
Sinopse: Durante uma viagem, a palhaça Marmotta divide suas histórias com seu companheiro Tuntum. Juntos fazem um caminho em busca de um lugar onde irão se despedir um do outro. Em breve deverão seguir separados e por caminhos distintos. Nesta viagem, a palhaça se mostra cada vez mais frágil por conta da separação anunciada. Um espetáculo cômico e delicado sobre o que nos torna humanos. Um brinde ao ridículo de nós mesmos
Local: Jardim Lutzenberger
Direção e atuação: Lia Motta
Dramaturgia e orientação Cênica: Ésio Magalhães
Cenografia: Clarice Feres e Lia Motta
Figurino: Antônio Rabadan
Costureira: Ceciliana Aires
Arte gráfica: Gabriel Kverna
Técnico de som e luz: Davi Richel
1º de Setembro
1 - Espera
Sinopse: Palitolina aguarda... o quê? Nem ela sabe. Uma porta aberta para o inusitado; um jogo de palhaça onde o improviso e a relação sincera com o público são um brinde ao encontro e à presença
Local: Travessa dos Cataventos
Direção e atuação: Genifer Gerhardt
2 - Encontro com Courtemanche
Sinopse: Em Encontro com Courtemanche, Leandro Lefa se apropria do universo desenvolvido por esse artista, que mistura mímica, gromelô e onomatopéia. A esquete cômica é inspirada em situações cotidianas, humanizando um momento de exibição de um atleta e o desafio de se relacionar amorosamente
Local: Mezanino
Direção: Leandro Lefa, com o suporte do Coletivo Arvoredo (Carol Zimmer, iluminação e produção; Lauro Pécktor, compositor e instrumentista; Paula Pinheiro, designer, VJ e programadora; Ursula Collischonn, atriz e cantora
3 - Qual foi a última música que a gente fez?
Sinopse: Duas figuras divagam sobre as partículas que constituem o mundo, tocando música. Interrogam o público e a si, entre outros pontos: o que a gente escreveu? Para onde se viaja quando tudo é longe de mais para se chegar? Qual foi a última música que a gente fez? Dois personagens travam um diálogo que, a princípio um tanto quanto desconexo e abstrato, vai se mostrando como um estopim para uma interessante reflexão sobre diferentes gerações, sobre o viver em sociedade, sobre as relações humanas. A música funciona como sustentação para a movimentação das interrogações que fazem, conferindo ao espetáculo ritmo e cor. Mas será que eles querem chegar a alguma conclusão, porque, afinal de contas, (quase) todo discurso é da boca para fora
Local: Espaço Lupicínio Rodrigues
Direção e Dramaturgia: Ricardo Zigomático
Atuação: Douglas Dias e Rafael Lopo
Iluminação: Douglas Dias
Trilha sonora: Rafael Lopo
Iluminação: Douglas Dias
Produção e Realização: Teatro Sarcáustico
4 - r)e)i)n)v)e)n)t)o
Sinopse: Quando se deixa de sentir, quando se deixa de ver, quando se deixa de perceber os sentidos e as emoções, tudo que está em volta se torna artificial. r)e)i)n)v)e)n)t)o é uma proposta de experiência sensorial ao provocar os sentidos dos espectadores para observar suas próprias sensações diante de dois sujeitos que, aparentemente, perderam a capacidade de sentir. Auster e Aquilon representam o vento sul e o vento norte e se transformaram de ventos indomáveis, cujos rumos eram indeterminados por forças externas, em ventos artificiais, inertes e fixos num mesmo espaço. A dupla recruta o público para se iniciar no caminho do vento, porém, o percurso que é oferecido pode não ter volta, pois eles precisam de novos ventos que ocupem esse lugar de artificialidade. Eles querem a chance de voltar a sentir, voltar a perceber cheiros, toques, olhar ao redor. Será que o público vai seguir desejando vivenciar a energia de reinvento, o vento artificial de Auster e Aquilon? A partir da ideia do vento como energia móvel ou como energia paralisante, o que é visível ou invisível, os contrários estão postos em cena
Local: Passarela de vidro 4° andar
Texto: Natasha Centenaro
Elenco: Gabriel Ditelles e Ismael Goulart
Direção e direção de arte: Fernanda Moreno
Iluminação: Ismael Goulart
Figurino: Fernanda Moreno e Natasha Centenaro
Trilha original composta e produção: O grupo
5 - O que você questiona?
Sinopse: O que você questiona? É um esquete que traz para a cena a implosão dos gêneros binários. Através da persona Adolfo a artista resignifica seu corpo, criando imagens que desafiem a compreensão binária do gênero. Em diálogo com o travestir-se e a performance da drag king, ambiguidades, questões sobre a feminilidade e masculinidade são expressas em seu próprio corpo cultural. Afinal de contas o que somos? Nosso sexo? Nossa cultura binária de gênero?
Local: Jardim Lutzenberger
Atuação: Isandria Fermiano
Direção: Mirah Laline
6 - Lóki
Sinopse: Uma personagem repleta de rancor e insatisfação pela vida dita como normal. Cada uma de suas expressões é coberta por um misto de frustração e suas verdades. Ela conta de si, sempre escolhendo esconder ou mostrar o que acha fundamental para justificar sua própria existência. Com inspirações na estética Drag e nos escritos daqueles que foram classificados como ?malditos? da literatura, Dostoieviski, Campos de Carvalho, Qorpo Santo e Artaud, vê-se em cena um misto de mulher e homem. Talvez a biologia a caracterize como mulher, o espelho como homem, e a sociedade ?pseudo consciente? como um bufão contemporâneo. Sua aparente loucura e humor ácido lhe dá carta branca para dizer aquilo que alguns de nós escondemos embaixo do tapeto e dentro de gavetas. Um anti-herói? Um Drag King? Um Bufão? Um homem? Uma mulher travestida? Um ser humano? Um louco? Talvez um incompreendido pela sociedade e por ele mesmo. Quanto daquilo que dizemos é de fato aquilo que somos? A cena propõe um encontro entre nós e aquilo que varremos para margem do que somos capazes de aceitar
Local: Entrada do Teatro Bruno Kiefer
Direção: Ander Belotto
Dramaturgia e atuação: Juçara Gaspar
Trilha Original ao vivo: Luciano Alves
8 de setembro
1 - Maria Lúcia
Sinopse: O espetáculo idealizado para rua ou espaços alternativos tem sonoplastia ao vivo e é livremente inspirado na obra de Renato Russo. Conta a história de Maria Lúcia. As vírgulas de seu caminho transformadas em sangue, pontuadas por som, fúria e paixão
Local: Travessa dos Cataventos
Texto/Direção/Cenário: Zeca Novais
Elenco: Zeca Novais, Dyogo Botelho, Larissa Moraes, Natália Di Vaio e Wilker Beckery
Músicos: Marcelo Kauz, Caio Rodrigues e Rodrigo Stutz
Maquiagem: Larissa Moraes e Natália Di Vaio
Iluminação: Nathalia Fernandes
Figurino: Arielen Lefay
2 - Chão de pequenos
Sinopse: Desconfiança. Rejeição. Medo de chuva. Um queria ser piloto de corrida. O outro gostava de ouvir o silêncio. Vieram da terra onde as crianças já nascem mortas. Ou envelhecem, ainda quando crianças. A história da ligação entre dois jovens, à espera de uma família. A paisagem sonora perpassa a dramaturgia e é fundamental para que o jogo corporal aconteça
Local: Mezanino
Autoria: criação coletiva
Concepção, interpretação e dramaturgia: Ramon Brant e Felipe Soares
Parceiro de criação, direção e coreografia: Tiago Gambogi
Orientação cênica e dramatúrgica: Jose Walter Albinati
Paisagem Sonora: Criação coletiva
Iluminação: Diego Roberto
Figurino: Bárbara Toffanetto
Identidade Visual: Ramon Brant
Atuação: Ramon Brant e Felipe Soares
3 - Antes do baile verde
Sinopse: É carnaval. A jovem Tatisa procura decidir entre ir ou não a um baile, enquanto seu pai encontra-se enfermo, entre a vida e a morte. A história se desdobra nas conversas entre a jovem e Lu, moça que trabalha na casa, enquanto elas preparam a fantasia para o baile. Lu busca fazer com que Tatisa reflita sobre suas ações e aos poucos as fragilidades da personagem surgem, envoltas em culpa e revolta
Local: Hall do segundo ou terceiro andar
Direção: Siane Capella Leonhardt
Atuação: Marelize Obregon e Thais Andrade
Iluminação: Thais Andrade (concepção) e Siane Capella Leonhardt (operação)
Figurinos, maquiagem e cenografia: o grupo
4- O inferno são os outros
Sinopse: O esquete vai revelar um ambiente com três personagens que se encontram mortos e ficam discutindo seus motivos de viverem e o sentido de um ser o carrasco do outro
Local: Corredor de vidro
Direção: João Lima
Atuação; João Lima, Jairo Klein e Lurdes Souza
5 - A gota d'água
Sinopse: O palhaço Deodato apresenta um número que mistura humor, magia e malabarismo
Local: Jardim Lutzenberger
Criação e atuação: Cia Dêideia Circo Teatro e Diego Deodato
Direção: Francisco de Los Santos
6 - Sobre a liberdade e outros segredos
Sinopse: Uma experimentação cênico-musical que, a partir do atrito com a personagem Fragile, propõe ao público um encontro um tanto melancólico e malicioso. A cumplicidade com o outro se estabelece, através de provocações sobre aquilo que poderia ser dito e sobre relatos do encontro com um menino de rua e uma senhora em sua janela. A esquete apresenta de forma poética reflexões sutis sobre a liberdade, a partir da perspectiva da personagem
Local: Jardim do 7° andar
Concepção geral, texto, atuação e direção cênica: Mirah Laline
Direção Musical, violão e guitarra: Niel Barbosa
Arranjo de voz e operação eletrônica: Maí Yandara
Criação de Arranjo: Maí, Niel e Mirah
Cenografia e operação de luz: Rodrigo Shalako
Criação de Luz: Rodrigo Shalako e Mirah Laline
Figurinos:o grupo