Conheça o Morgana Alves, o Quilombo Santa Luzia e a resistência nestes meios! 

Morgana faz um enorme papel na capital e é uma mulher de esperança no coração.

O Quilombo está aceitando toda e qualquer ajuda neste momento de pandemia para o auxiliar no sustento das famílias.

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Morgana Alves

Morgana Alves, liderança do Quilombo Santa Luzia, pertence ao Centro de Referência Indígena Afro do Rio Grande do Sul. Mãe, mulher trans e teóloga formada com ênfase no estudo sobre religiões e seitas, Morgana sempre foi muito engajada. Sua luta começou há gerações, em 1800, quando provou a sua ancestralidade e descobriu o seu objetivo de vida: ajudar aos outros.

Com 14 anos, saiu de casa devido a homofobia sofrida por sua família e a partir disso, começou a lutar contra o preconceito e a fome. Seu propósito é buscar oportunidade para pessoas em situação de rua para a recolocação na sociedade e a vida digna, atendendo mais de 500 famílias. Para Morgana, contanto que o povo esteja bem, ela também está.

O Quilombo Santa Luzia na vida de Morgana

O Quilombo Santa Luzia é campo de segunda oportunidade para pessoas em situação de rua. São atendidas mais de 500 pessoas em busca de roupas, calçados, comida e cadastro no posto. Além disso, são oferecidas oficinas de dança, capoeira, reforço escolar e almoço duas vezes na semana.

Por ser um espaço família, é proibido o uso de drogas, além de não pertencer a nenhum partido político. Idealizado por Morgana, o Quilombo faz o possível e o impossível, e graças a ele, mais de 2 mil pessoas já estão recuperadas.

A Resistência

Na vida de Morgana, a luta pela resistência sempre esteve presente. Hoje, já adulta, ela se vê feliz e muito amada por sua família. Sua luta para viver é resultado de todo o esforço que faz para as pessoas que necessitam de ajuda para se reerguer. Sua esperança por mundo melhor é enorme.

Enquanto existir, Morgana irá resistir.