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Iniciam as obras de restauro da Usina de Putinga

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 Financiado pelo Pró-Cultura - Lei de Incentivo à Cultura (LIC) do Governo do Estado, o projeto prevê o restauro da edificação e do maquinário remanescente da antiga Usina que será mantido no mesmo local para produção de energia elétrica para a cidade, construção de um anfiteatro e memorial, realização de oficinas de educação ambiental e patrimonial e atividades culturais e turísticas.

A antiga usina de Putinga será transformada em parque e voltará a funcionar a partir de novembro de 2018. O projeto de restauro assinado pelo secretário de Estado Adjunto da Cultura, André Kryszczun, prevê a construção de um anfiteatro, memorial, terraço ecológico e espaços para realização de oficinas de educação ambiental e patrimonial. Os cerca de dois hectares em meio às montanhas e cascatas será mais um ponto turístico com estrutura completa.

Financiado pelo Pró-Cultura RS – Lei de Incentivo à Cultura (LIC), a energia será comprada por uma concessionária e o valor revertido para a manutenção do parque. “A Usina de Putinga será, acima de tudo, um espaço de cultura da paz, promovendo a cidadania, num ambiente de respeito às diversidades culturais que convivem com a fauna e flora”, ressalta Kryszczun.

Em seu parecer, a conselheira estadual de Cultura, a arquiteta Jacqueline Custódio destaca: “A implantação do Parque Usina de Putinga é um projeto exemplar. Agrega valor ao local, as ações educativas e a visitação permitem o conhecimento e a apropriação pela população local desse rico patrimônio do município. Contribui, além desse aspecto de maior relevância, para o incentivo ao turismo regional e à descoberta das riquezas naturais e culturais do nosso Estado”.

Sobre o projeto

O projeto prevê o restauro da edificação e do maquinário remanescente da antiga Usina será mantido no mesmo local para produção de energia elétrica para a cidade, um testemunho da capacidade humana de criar alternativas mesmo em ambientes hostis. Os visitantes poderão caminhar sobre uma passarela e em trilhas ecológicas e totens informativos para conhecer a antiga tubulação em meio à paisagem, principalmente para pessoas com dificuldade de locomoção.

Ao longo do trajeto, intervenções pedagógicas destacarão os marcos referenciais que serão explorados de modo a sensibilizar o olhar pela biodiversidade do lugar, paisagem geográfica, história da construção da Usina e refletir sobre a ação do homem na natureza. Ao final do percurso, o visitante será conduzido para o Memorial que possui um Minimuseu de Energia com exposição da história da Usina e de pequenos experimentos manipuláveis.

Também será realizado um amplo projeto pedagógico, fomentando novas possibilidades de interação com a comunidade e região, valorizando o passado e novos usos no presente. Ressalta-se que a proposta do parque como área de preservação ambiental não é apenas uma preocupação com o urbanismo ou com o usufruto de equipamento de lazer e contemplação. Faz parte de um todo sistêmico que é a cidade onde as unidades de conservação e áreas correlatas representam, talvez, os últimos refúgios para a proteção e conservação da biodiversidade, além de oferecerem espaços para lazer e educação em contato com a natureza, contribuindo para a melhora da qualidade de vida.

Sobre a Casa de Máquinas

O primeiro gerador data de 1925. Foi substituído pela Usina Hidroelétrica em 1946 e fornecia energia para Arvorezinha, Ilópolis, Anta Gorda, Itapuca, Putinga, Relvado, Doutor Ricardo e Encantado com acompanhamento de engenheiros suecos. Em 12 de setembro de 1953, ocorreu o rompimento da barragem, a qual servia de reservatório para a usina hidroelétrica, pondo em risco toda a população, uma vez que a água da represa deságua no arroio que corta a cidade. Após o rompimento, a usina foi reconstruída com uma capacidade de armazenamento menor. A turbina danificada que havia sido instalada em 1949 foi recolocada na edificação nova.

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