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Show de candombe na Semana da Cultura Uruguaia

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Tambores uruguaios e gaúchos se encontram em show de candombe

A partir de segunda-feira (07) Porto Alegre confere as apresentações do maestro de candombe Daniel Tatita Marquez. Nome de referência nesse ritmo ele integra a Caravana de Cultura da Fronteira que estará na capital divulgando a cultura do Uruguai.

Às 19h mestre Tatita se encontra com o grupo gaúcho Odomodê, na Ipiranga  3850. Na terça-feira (08) o show é às 18h na Assembléia Legislativa e depois segue para a CCMQ. E na quarta-feira (09) a apresentação ocorre na CCMQ, às 18h, antes da abertura da exposição BORDE SUR no MACRS.

 

Maestro Daniel Tatita Márquez

Percussionista, músico, professor.  Ensina camdombe em várias partes do mundo e participou de  festivais de jazz e percussão. CDS e DVDS: Candombe Cotemporânea, Candombe Eletrônico, Candombe espiritual tradicional. Daniel "Tatita" Marquez DVD.

 O ritmo

O ritmo candombe teria surgido no Uruguai ainda no século XVIII.  Proveniente da mistura dos ritmos africanos trazidos ao Rio da Prata pelos escravos, incorporou a sonoridade da música ibérica.O termo candombe, a princípio, referia-se genericamente às danças praticadas pelos negros no Uruguai. Com o tempo, passou a designar o ritmo musical, calcado sobretudo nos tambores, chamados de tango ou tambó.

Essas manifestações culturais à céu aberto chegaram a ser reprimidas pelas autoridades no século XIX, e por muito tempo foram realizadas apenas em ambientes fechados, em clubes secretos organizados pelos africanos e afrodescendentes.

Em geral, o candombe é executado por três tipos distintos de tambores - tambor piano, tambor chico e tambor repique -, que são denominados, em conjunto, como cuerda. No Carnaval uruguaio formam-se agrupamentos musicais chamados de comparsas, que saem às ruas acompanhados por multidões de dançarinos e populares. O cortejo é conduzido pelo Escobero, em geral um jovem que tem a função de arauto; o mestre dos tambores é conhecido como gramillero, sempre acompanhado de sua mama vieja - uma mulher vestida de trajes coloridos e com um leque à mão.

 

Grupo gaúcho se apresenta com integrantes uruguaios

Grupo odomodê

O Bloco Afro Odomodê foi criado em 1999. Esse nome foi escolhido justamente pelo que significa na língua yorubá: jovem, novo, garoto. O bloco surgiu da transformação da Escola de Samba Garotos da Orgia em bloco carnavalesco.  O Odomodê atua, além do desfile oficial, em carnavais de bairro, muambas comunitárias, na região metropolitana e no interior do estado. O bloco desfila com uma média de 400 pessoas, sendo 50 na bateria, composta em sua maioria por crianças e adolescentes.

O Bloco Odomodê conquista cada vez mais admiração e respeito, demonstrando através da qualidade, que pode ser notado em vários shows e eventos dos quais participou a convite das secretarias do Município e do Estado. O grupo necessita de parcerias e apoio da iniciativa privada ou qualquer pessoa física ou jurídica, que se interesse em dar continuidade a este trabalho que abre caminhos para crianças e adolescentes, sem distinção de cor ou classe social.

 Texto: Asscom Sedac

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